sábado, 11 de agosto de 2012

Assembleias da UFPB e UFCG deliberam a continuação da greve das IFES

MUITOS PROFESSORES ESTÃO QUERENDO  O FIM DA GREVE, MAS NÃO PARTICIPAM DAS ASSEMBLEIAS

Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realizaram uma Assembleia Geral no Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA)  e atendendo a mobilização docente em todo o país e o calendário de atividades estabelecido pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES) foi deliberado a continuidade  da greve que inicou no dia 17 de maio.
De acordo com a presidente em exercício da ADUFPB (Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba), Terezinha Diniz. Ela garantiu ainda que haverão negociações em Brasília.
Já foram realizadas assembleias nos outros campi. De acordo com a nacional, a medida é uma resposta ao governo federal que ‘vem se mostrando intransigente durante as negociações para reestruturação da carreira de professor federal’.
As reivindicações se dão em três eixos que são o cumprimento do acordo firmado no ano passado que deveria ter sido cumprido até março, a reestruturação das carreiras e a campanha de abertura da negociação de 2012.

No ano passado, as entidades que representam os professores formaram um Grupo de Trabalho (GT) com os ministérios do Planejamento e da Educação com o objetivo de discutir propostas de mudança na carreira. O GT foi um compromisso assumido pelo governo durante as negociações que terminaram, no dia 26 de agosto, em um acordo salarial prevendo incorporação das gratificações Gemas (do Ensino Superior) e GEDBT (do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico) ao Vencimento Básico (VB). Garantia também reajuste de 4% sobre o VB (já incorporadas as duas gratificações) e sobre a Retribuição de Titulação (RT).
O debate sobre carreira foi suspenso no fim do ano passado e retomados dia 28 de março. Causando indignação aos representantes das entidades de professores, a equipe da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento iniciou a reunião sem ter o que dizer e não apresentou uma proposta de retomada das negociações em torno da carreira, iniciadas no ano passado e interrompidas pela incapacidade do governo em solucionar com agilidade a vacância decorrente da morte do então chefe da SRT/MP, Duvanier Paiva.
A  reunião que aconteceu recentemente teve como foco a possibilidade de unificação das carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Ebtt), como defende o Andes. Enquanto o MEC sinaliza dificuldade em trabalhar com a ideia de carreira única, por entender que há diferenças no perfil do professor do MS e do Ebtt, o Sindicato Nacional argumenta que a divisão não faz sentido, pois a atividade exercida é a mesma: todos são professores federais.

Comentários

Professor Francisco Brito (Chico) da UAF-CCT-UFCG
Parece que o governo bateu o martelo! 
Vamos ter que dar aula em dezembro,janeiro e fevereiro!

 http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=13993

Professor Amauri Fragoso da UAF-CCT-UFCG, pré-candidato a Reitor da UFCG

Caro Chico, vale lembrar o artigo 207 da constituição, 
se não temos autonomia financeira, pelo menos 
didática/científica.

 
Devido ao esvaziamento das assembleias, o  Peruano Professor Luis da UFCG, campus Cuité  sugere que seja feito uma consulta por email para saber quem gostaria de votar pelo fim da Greve.

Professor Fábio F. de Medeiros (UFCG-Cuité-PB) 

 Prezados Colegas   
É uma reinvindicação justa a do Prof. Luis Alberto. No momento não sei como seria possível, mas deve ser perseguida. Nos campi fora de sede a mobilização é mais difícil, mas vários docentes estão aqui. Sentimos muito que a Educação seja somente uma bandeira de palanque e que o Governo esteja utilizando dos mesmos artifícios que outras legendas utilizaram no passado. Não foi Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, que disse que nós deveríamos esquecer o que ele pregava quando era um idealista e lutou contra a ditadura.   Agora vamos esquecer que o PT um dia representou os interesses do povo desta nação. Não é mais pão e circo, agora é Brasil Carinhoso, a maior e melhor estratégia política de manter a população subserviente e alheia aos acontecimentos políticos. Estamos perdendo, porque não somos essenciais. Nossas greves não causam mudanças na rotina da nação, ainda que alguns alunos estejam sem aulas. Logo, mais próximo do que imaginamos, a Universidade vai sofrer o pior golpe que ela já sentiu. Servidores descontentes e mal remunerados, vivenciando o declínio do seu poder aquisitivo, vão começar a desistir da luta que não arrefece. Agora com o sistema de cotas as Universidades ficam obrigadas a compensar a baixa qualidade da Educação Básica. E quem ouviu nosso prestigiado Senador Cristovam Buarque deve ter ficado decepcionado quando ele disse que somos ineficientes. Perdemos? Não. Não se preocupem. Nós sofremos, mas quem perde é a Nação Brasileira. Há esperança, ainda acredito na Educação. Ou nos transformamos no que somos, educadores, e combatemos o fogo ideológico da mídia governista em nossas salas de aula, ou seremos silenciados em tempos de democracia. 
 
Blog rafaelrag

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