O
Ministério da Educação reafirmou no início da tarde da última quinta-feira,
9, por meio de circular enviada aos reitores das universidades e
institutos federais, que as negociações com os docentes está encerrada. E
que não há qualquer possibilidade de reabertura.
Até
o final de agosto, o Ministério do Planejamento vai enviar ao Congresso
Nacional, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a proposta de
carreira dos professores das universidades e institutos federais, já
apresentada às entidades representativas dos docentes. Essa proposta,
que prevê reajustes de 25 a 40%, assegura ganhos reais expressivos
superiores aos portadores de maior titulação e com dedicação exclusiva, o
que representa um impacto de R$ 4,2 bilhões.
O
acordo assinado com a Federação de Sindicatos de Professores de
Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que não poderá ser
emendado ou alterado no Congresso Nacional, possui cláusulas que
permitem a adesão de outras entidades sindicais.
Neste
momento, o governo federal negocia o reajuste salarial com os
representantes dos servidores técnicos administrativos das universidades
e dos institutos federais, Sindicato Nacional dos Servidores da
Educação Básica e Profissional (Sinasefe) e Federação dos Sindicatos de
Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra). No último dia 6
foi apresentada uma proposta de 15,8%.
Em
circular anterior, enviada pelo Ministério da Educação a todos os
reitores dos institutos e das universidades federais, o governo federal
solicitou que seja enviado o plano de reposição das aulas perdidas
durante a greve. O MEC vai supervisionar diretamente sua aplicação e
pelas contas dos técnicos os professores terão que trabalhar durante os
meses de dezembro, janeiro e parte de fevereiro.
Neste
sentido, a expectativa do Ministério da Educação é de que as
universidades e os institutos retomem imediatamente as atividades
acadêmicas.
(MEC)
Blog rafaelrag
Professor Amauri Fragoso da UAF-CCT-UFCG, pré-candidato a Reitor da UFCG
Prezados Colegas
É uma reinvindicação justa a do Prof. Luis Alberto. No momento não sei como seria possível, mas deve ser perseguida. Nos campi fora de sede a mobilização é mais difícil, mas vários docentes estão aqui. Sentimos muito que a Educação seja somente uma bandeira de palanque e que o Governo esteja utilizando dos mesmos artifícios que outras legendas utilizaram no passado. Não foi Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, que disse que nós deveríamos esquecer o que ele pregava quando era um idealista e lutou contra a ditadura. Agora vamos esquecer que o PT um dia representou os interesses do povo desta nação. Não é mais pão e circo, agora é Brasil Carinhoso, a maior e melhor estratégia política de manter a população subserviente e alheia aos acontecimentos políticos. Estamos perdendo, porque não somos essenciais. Nossas greves não causam mudanças na rotina da nação, ainda que alguns alunos estejam sem aulas. Logo, mais próximo do que imaginamos, a Universidade vai sofrer o pior golpe que ela já sentiu. Servidores descontentes e mal remunerados, vivenciando o declínio do seu poder aquisitivo, vão começar a desistir da luta que não arrefece. Agora com o sistema de cotas as Universidades ficam obrigadas a compensar a baixa qualidade da Educação Básica. E quem ouviu nosso prestigiado Senador Cristovam Buarque deve ter ficado decepcionado quando ele disse que somos ineficientes. Perdemos? Não. Não se preocupem. Nós sofremos, mas quem perde é a Nação Brasileira. Há esperança, ainda acredito na Educação. Ou nos transformamos no que somos, educadores, e combatemos o fogo ideológico da mídia governista em nossas salas de aula, ou seremos silenciados em tempos de democracia.
Blog rafaelrag
Comentários
Professor Francisco Brito (Chico) da UAF-CCT-UFCG
Parece que o governo bateu o martelo!
Vamos ter que dar aula em dezembro,janeiro e fevereiro! http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=13993
Professor Amauri Fragoso da UAF-CCT-UFCG, pré-candidato a Reitor da UFCG
Caro Chico, vale lembrar o artigo 207 da constituição,
se não temos autonomia financeira, pelo menos
didática/científica.
Professor Fábio F. de Medeiros (UFCG-Cuité-PB)
Devido
ao esvaziamento das assembleias, o Peruano Professor Luis Terrazos da UFCG,
campus Cuité sugere que seja feito uma consulta por email para saber
quem gostaria de votar pelo fim da Greve.Prezados Colegas
É uma reinvindicação justa a do Prof. Luis Alberto. No momento não sei como seria possível, mas deve ser perseguida. Nos campi fora de sede a mobilização é mais difícil, mas vários docentes estão aqui. Sentimos muito que a Educação seja somente uma bandeira de palanque e que o Governo esteja utilizando dos mesmos artifícios que outras legendas utilizaram no passado. Não foi Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, que disse que nós deveríamos esquecer o que ele pregava quando era um idealista e lutou contra a ditadura. Agora vamos esquecer que o PT um dia representou os interesses do povo desta nação. Não é mais pão e circo, agora é Brasil Carinhoso, a maior e melhor estratégia política de manter a população subserviente e alheia aos acontecimentos políticos. Estamos perdendo, porque não somos essenciais. Nossas greves não causam mudanças na rotina da nação, ainda que alguns alunos estejam sem aulas. Logo, mais próximo do que imaginamos, a Universidade vai sofrer o pior golpe que ela já sentiu. Servidores descontentes e mal remunerados, vivenciando o declínio do seu poder aquisitivo, vão começar a desistir da luta que não arrefece. Agora com o sistema de cotas as Universidades ficam obrigadas a compensar a baixa qualidade da Educação Básica. E quem ouviu nosso prestigiado Senador Cristovam Buarque deve ter ficado decepcionado quando ele disse que somos ineficientes. Perdemos? Não. Não se preocupem. Nós sofremos, mas quem perde é a Nação Brasileira. Há esperança, ainda acredito na Educação. Ou nos transformamos no que somos, educadores, e combatemos o fogo ideológico da mídia governista em nossas salas de aula, ou seremos silenciados em tempos de democracia.
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