UFCG, CAMPUS CUITÉ-PB
O
ministro Aloizio Mercadante (Educação) voltou a defender a proposta feita pelo governo aos docentes de
universidades federais --em greve há quase três meses-- e afirmou que a
oferta não irá se repetir para as demais carreiras do funcionalismo
público em greve.
"Para
os professores, nós apresentamos a melhor proposta do poder Executivo.
Nenhum funcionário terá o reajuste que os professores universitários
terão", afirmou hoje.
O Ministério do Planejamento ofereceu um reajuste entre 25% e 40% sobre
o contracheque dos docentes de universidades e institutos federais. O
aumento será dado ao longo dos próximos três anos e terá impacto de R$
4,18 bilhões nos cofres públicos.
A proposta foi aceita pelo Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), mas recusada pelo
Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior), sindicato que representa fatia mais expressiva da categoria.
O
ministro destacou que a negociação está encerrada e disse que, aos
poucos, as universidades vêm retomando a normalidade. "Nós temos
indicadores de que muitos cursos, redes de pós-graduação, setores
inteiros de universidades estão decidindo pelo retorno às aulas."
Não negociável
Mercadante
afirmou ainda que o governo não pretende flexibilizar os critérios para
ascensão ao topo da carreira --o Andes defende que todos os professores
possam chegar ao nível mais alto da carreira, com diferenças salariais a
depender da titulação do docente.
"Qual
é a divergência que não é negociável? É a excelência acadêmica. O
progresso na carreira não pode ser só por tempo de serviço como querem
alguns setores".
Além
dos docentes, técnicos-administrativos de institutos e universidades
federais também estão em greve. Eles receberam uma oferta de reajuste de
15,8%, masrecusaram a proposta. Uma nova reunião com o Planejamento estava marcada para esta terça, 14, mas foi adiada para esta quarta-feira (15).
(Folha.com)
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