sábado, 26 de maio de 2012

PROFESSORES DA UFCG EM GREVE REALIZARÃO ATO PÚBLICO NA SEGUNDA-FEIRA (28/05) PARA

Os professores da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG realizarão na
próxima Segunda-Feira (28/05), um ato público na Praça da Bandeira, em Campina
Grande, a partir das 9 horas e toda a população está convidada. Os professores
iniciaram a jornada na UFCG a partir das 7:30h onde se concentraram e de onde todos
sairão  em carreata às 8:30h até à Praça. Este ato tem como objetivo, pressionar o
governo para realizar uma efetiva negociação da reestruturação da carreira. Os
professores estão paralisados desde o dia 17/05, buscando a reestruturação de sua
carreira, valorização e a melhoria das condições de trabalho.
Para o ato público está sendo programada a distribuição de nota explicando os
motivos da greve, buscando a compreensão e o apoio da população para o movimento. O
protesto promovido pelo Comando Local de Greve – CLG dos professores da UFCG está
sintonizado com atos que acontecerão em nível nacional, também na próxima
segunda-feira.
O CLG da UFCG segue uma orientação do Comando Nacional de Greve – CNG, que avalia o
dia 28 como uma data de suma importância no processo de negociação para a
reestruturação a carreira docente. “Todas as seções sindicais devem marcar esse dia
em vigília”, ressalta o CNG.
 Em Brasília (DF), por exemplo, centenas de professores federais em greve realizam,
na mesma data, uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento.
No dia 28/05 acontecerá mais uma reunião do Grupo de Trabalho que discute a
reestruturação da carreira docente, a principal reivindicação dos professores das
universidades federais. Do grupo fazem parte o Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN, os Ministérios da Educação, do
Planejamento e Gestão e outras entidades.
As principais reivindicações dos professores são: reestruturação da carreira
docente, com carreira única em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis
a partir do piso correspondente ao salário mínimo do DIEESE para regime de 20h,
interstícios de dois anos entre os níveis, percentuais de acréscimo relativos à
titulação e ao regime de trabalho e incorporação das gratificações. Os professores
também buscam a sua valorização como servidores públicos federais e a melhoria das
condições de trabalho nas universidades, que hoje não oferecem boas condições da
realização de ensino, pesquisa e extensão.
Estes atos são considerados centrais pra o curso de nossa luta.
FONTE: COMANDO DE GREVE/ADUFCG

blog rafaelrag
Ciências e educação

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