Hiran de Melo
- professor
O Colegiado
Pleno do Conselho Universitário da Universidade Federal de Campina Grande, em
reunião realizada no último dia 17 de maio, aprovou, por unanimidade, moção de
apoio à greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES),
deflagrada naquele dia.
Além de
reconhecer a greve como um direito de todo servidor público, independentemente
de sua condição contratual, o Colegiado Pleno repudia qualquer forma de
retaliação contra docentes, discentes e servidores técnico-administrativos em
greve, no pleno exercício de seu direito democrático. Indo mais além, aprovou a
suspensão imediata do calendário letivo 2012.1, inclusive com o bloqueio do
acesso ao Controle Acadêmico On-line.
O comunicado
do Comando Local de Greve (Nº 1) e a Moção de Apoio, assinada pelo Vice-reitor José Edilson de Amorim, congregam-se nessas afirmativas e
comungam das mesmas diretrizes em suas linhas e entrelinhas. Neles, um pedido
natural de compreensão a justeza da pauta de
reivindicações pela defesa de melhores condições de trabalho, valorização da
carreira docente e do caráter público, gratuito e de qualidade das
universidades públicas. Todavia, ao aprovar a greve, o Colegiado Pleno não
foi muito além do que devia ir?
Neste sentido,
podemos deduzir que a UFCG, desde o momento da aprovação da moção de apoio à
paralisação, encontra-se sem autoridade que represente de fato o Estado
brasileiro. E, nestas condições, quem comanda as atividades dos docentes da
instituição é o Comando Local de Greve (que por definição é de caráter
provisório).
Tem uma
pergunta que circula muito além da sessão do Colegiado: o que motivou os nobres
conselheiros a tomarem decisões tão estranhas as suas atribuições?
Difícil
encontrar uma resposta exata. Possivelmente, o processo eleitoral em curso
tenha uma grande influência. Mas, não só ele. Podemos dizer que o próprio
sentimento de que parar as atividades de rotina se faz imperioso, pelas
exigências de avaliar os rumos que a instituição vem perseguindo e determinar
quais correções de rotas se fazem necessárias. Penso que esse é um fator
importante a ser considerado.
Por fim: Esta decisão, além de
original, é surreal. O Estado Brasileiro representado na UFCG, pelo seu
Colegiado Pleno, apoia a paralisação de suas atividades fins.
Professor Hiram para o Blog rafaelrag
Prorrogação das datas de entrega de
Projetos PIBIC e PIVIC
Prezados professores,
segue e-mail a respeito das inscrições para os programas PIBIC e PIVIC.
Atenciosamente.
Paula
Assessoria de Pesquisa e Extensão do CES/UFCG
Prof. Renato Santana
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Centro de Educação e Saúde (CES)
Unidade Acadêmica de Educação (UAE)
Lab. de Eletroquímica e Corrosão
58175-000, Cuité-PB, Brasil
Fones: Sala: (83) 3372-1981
Lab.: (83)3372-1994
Central Tel.: (83) 3372-1900
PIBIC/PIVIC Senhores Assessores, Vimos informar que por solicitação do comando de greve da UFCG , ocorreu uma mudança de datas tanto para entrega como para distribuição dos projetos via SAAP, ficando da seguinte maneira: Entrega dos projetos via SAAP: até 27/05/2012 Entrega dos Projetos impressos: 28/05/2012 Distribuição para os avaliadores *ad hoc: *28 e 29 de maio As outras datas para avaliação permanecem as mesmas. Att; Douglas Saraiva Gerente de Programas da UFCG
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