Primeira fase
Botafogo sofre, mas consegue passar pelo Treze nos pênaltis
Após empate por 1 a 1 em 90 minutos, time carioca ainda se complica nas penalidades, porém é mais competente que os paraibanos e avança
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Foi suado, com direito a disputa de pênaltis, mas o Botafogo espantou a possibilidade de uma eliminação precoce na Copa do Brasil. O empate com o Treze por 1 a 1 no Engenhão - gols de Amaral Rosa, para os visitantes, e Loco Abreu - repetiu o placar do jogo de ida, na Paraíba. A cobrança que decidiu a vaga para os cariocas, curiosamente, veio numa cavadinha mal executada por Léo Rocha e defendida por Jefferson, que ficou revoltado com a estratégia do adversário, muito usada por Loco.
Rone Dias e Anderson também desperdiçaram suas cobranças pelo Treze, enquanto no Botafogo as falhas foram de Renato e Loco Abreu - sem cavadinha. O placar de 3 a 2 nas penalidades põe os alvinegros do Rio na segunda fase, em que terão o Guarani como adversário.
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Os dois times voltam a campo no fim de semana. O Botafogo enfrenta o Duque de Caxias às 16h de sábado, no Engenhão, pela quinta rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca. O Treze encara o Auto Esporte, domingo, às 16h, pela 13ª rodada da primeira fase do Paraibano.
Treze abre o placar no início
O Botafogo começou a partida com formação ofensiva. Andrezinho, Fellype Gabriel, Herrera e Loco Abreu compuseram o quarteto de frente, que teve ainda Renato como um dos volantes ao lado de Marcelo Mattos. No lado do Treze, a equipe entrou em campo com um tradicional esquema 4-4-2.
Como havia levado um gol no jogo da Paraíba, o time trezeano precisava marcar ao menos uma vez no Engenhão para seguir sonhando com a vaga. O objetivo foi alcançado logo aos três minutos. Amaral Rosa arriscou um chute de fora da área, a bola desviou em Fábio Ferreira e matou o goleiro Jefferson: 1 a 0 para os visitantes.
O gol irritou a torcida alvinegra carioca no Engenhão e descontrolou momentaneamente a equipe. O Botafogo precisou de dez minutos para se encontrar e passar a pressionar o Treze. A primeira boa chegada foi de Herrera, mas a conclusão saiu por cima. Depois, foi a vez de o zagueiro Antônio Carlos ter a chance do empate, mas o chute, que tinha endereço certo, carimbou Fellype Gabriel.
Jefferson defende pênalti com cavadinha de Léo Rocha e garante vaga (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
Abreu busca o empate
O gol da igualdade do Botafogo surgiu aos 22 minutos. Após falta batida por Renato para a área, Loco Abreu desviou de cabeça e se aproveitou da saída em falso de Beto para empatar a partida em 1 a 1. Apesar de ter falhado no gol, o goleiro se redimiu na sequência e evitou a virada. Ele fez boas defesas em chutes de Andrezinho e ainda salvou uma cabeçada de Antônio Carlos.
Aos poucos, os dois times baixaram um pouco o ritmo. O Treze só assustou em chutes de longe. Na saída para o intervalo, a torcida botafoguense vaiou a equipe e pediu a entrada de Jobson. Na volta para o segundo tempo, o técnico Oswaldo de Oliveira atendeu ao apelo popular e sacou Herrera, que não viveu noite inspirada. O Treze também mexeu: o treinador Marcelo Villar optou por trocar o atacante Vavá por outro homem de frente, Thiago Cunha.
A primeira boa chegada da etapa final foi do Treze. Carlos Alberto fez grande jogada pessoal, deixou marcadores para trás e, da entrada da área, bateu cruzado. A bola saiu à esquerda de Jefferson, com perigo. Jobson, a exemplo do que fez no clássico contra o Vasco, mostrou disposição no lado esquerdo do ataque do Botafogo. Aos 11 minutos, ele tabelou com Fellype Gabriel e teve a chance de marcar o segundo, mas o chute saiu em cima do goleiro Beto.
Treze fica com um homem a menosCiente de que, se fizesse mais um gol passaria a levar a vantagem do empate, o Treze procurou buscar o ataque, embora um tanto timidamente. O Botafogo, por sua vez, seguiu sem ter uma grande atuação, mas não deixou de criar chances. Loco Abreu ficou com a bola limpa na área, após bola raspada de cabeça por Andrezinho, mas bateu no meio do gol, e Beto defendeu.
A pressão dos donos da casa, aos poucos, foi crescendo. Antônio Carlos teve grande oportunidade, após cruzamento rasteiro de Abreu, mas não mostrou cacoete de atacante, acertou a "orelha" da bola e conseguiu mandá-la para trás, longe do gol.
Mesmo com o Botafogo melhor, a torcida se irritou com o passar do tempo. A partir dos 26 minutos, começou a pedir a entrada do atacante Caio. Antes de o jogador ir a campo, Loco Abreu ainda perdeu mais uma chance, na cara de Beto, que mandou a escanteio.
Andrezinho disputa lance: Bota ficou com um jogador a mais (Foto: Ricardo Ramos/Frame/Ag. Estado)
Aos 30, Caio entrou na vaga de Fellype Gabriel, que demonstrou cansaço. No Treze, o atacante Márcio Carioca, com cãibras, saiu para a entrada do meia Léo Rocha. O panorama não havia mudado, e o Treze ainda perdeu um jogador: Carlos Alberto, um dos destaques da equipe, recebeu o segundo cartão amarelo após falta em Márcio Azevedo e foi expulso, aos 32.
O Botafogo seguiu melhor no jogo. Caio teve a chance da virada, mas Beto apareceu bem, mais uma vez, para defender o chute do botafoguense. O time paraibano tratou de tentar amarrar o jogo para levar a decisão para os pênaltis. Pouco antes de um tiro de meta, Beto caiu no gramado, alegando dores na perna, e recebeu atendimento médico.
Cavadinha ridícula enterra sonho do TrezeO objetivo do Treze foi atingido, e o jogo acabou 1 a 1. Na disputa de pênaltis, Rone Dias perdeu logo a primeira cobrança dos visitantes, na trave. O Botafogo acertou as seguintes, assim como o Treze, até o placar de 3 a 2. Aí, foi um festival de cobranças ruins. Renato bateu fraco, no canto direito, e Beto defendeu. Anderson foi bater para o Treze, e a bola triscou a trave e foi para fora.
Loco Abreu teve a chance de decidir, mas Beto defendeu com o pé a cobrança rasteira, no meio do gol. Aí, Léo Rocha se apresentou para a última cobrança do Treze e tentou uma cavadinha. Jefferson defendeu sem dificuldade e, ao comemorar, falou para o rival:
- Aqui não.
Alívio botafoguense no Engenhão.
Blog rafaelrag/G1
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Violência Não
A desclassificação do Treze de Campina Grande na Copa do Brasil, ainda tá dando muito o que falar na imprensa de nosso estado. De acordo com alguns radialistas esportivos da "Rainha da Borborema", o meia Léo Rocha que é visto na foto sendo encurralado pelo presidente do galo, chegou a levar socos e pontapés de alguns atletas e de dirigentes, sendo responsabilizado pela eliminação do clube na competição.Dizem ainda que a coisa só não foi pior graças a intervenção do goleiro Beto, destaque da partida, que pediu a seus colegas para que não promovessem tal ato com o profissional. Tudo se originou da irresponsabilidade de Léo, que cobrou um penalti no centro do gol com uma cavadinha que não funcionou, facilitando e muito a defesa do goleiro Botafoguense e da Seleção Brasileira.Acredito eu que o jogador deve ser punido, a diretoria tem todo o direito de punir Léo Rocha de maneira administrativa, porém, discordamos aqui da violência seja ela partindo de quem quer que for, somos totalmente contra.
Blogs rafaelrag/Cristiano Alves
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