A Justiça revogou o decreto de prisão temporária do estudante universitário de 23 anos suspeito de ferir gravemente um outro jovem de 19 anos na saída de uma calourada no campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em Areia, cidade do Brejo paraibano. A decisão foi tomada na terça-feira (27), a pedido do advogado Vandalberto Carvalho. A delegada Socorro Fausto, responsável pelas investigações, não foi localizada para informar o prazo final para entrega do inquérito ao Ministério Público Estadual. Conforme a Polícia Civil, as agressões teriam acontecido na madrugada do dia 9 de março, quando alunos veteranos do Centro de Ciências Agrárias recepcionavam os novatos. Na semana passada, a delegada informou ao *G1*que estava na reta final das apurações. Seu objetivo é identificar as pessoas de dois grupos que estariam envolvidos inicialmente nas agressões. Com base nos depoimentos das testemunhas, ela disse acreditar que outras seis pessoas participaram da ‘confusão generalizada’. “O principal entrave das investigações é identificar quem eram as outras pessoas envolvidas no tumulto. Até então sabemos apenas da vítima e do jovem que ele acusa como sendo o principal agressor. Sobre os demais, temos apenas as descrições das característícas. Se estes suspeitos negarem tudo quando forem intimados, vamos fazer uma acareação e submetê-los a um processo de reconhecimento”, explicou. No primeiro momento, a Polícia Civil apurava a suspeita de que o estudante teria atacado o jovem de 19 anos com uma vara de bambu durante uma espécie de ‘trote’. As informações levaram a delegada a pedir a prisão preventiva do universitário, porém os depoimentos de outros estudantes que residem no campus da UFPB apontaram uma nova linha de investigação. Agora, a suspeita é de que aluno da universidade tenha se defendido, depois de ser perseguido no campus pelo primeiro grupo. “Os fatos foram totalmente invertidos”, disse o advogado Vandalberto Carvalho. “Cinco estudantes que presenciaram o fato prestaram depoimento e eles têm um vídeo onde fica comprovado que foi meu cliente quem sofreu agressões. Depois desse episódio os residentes da UFPB passaram a receber uma série de ameaças”, declarou, sem querer divulgar as imagens gravadas. Segundo o advogado, apesar do mandado de prisão ter permanecido aberto por cerca de 15 dias, o estudante não se entregou porque está acompanhado da família se submetendo a tratamento. *Do G1 PB * *Bananeiras Online*
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