A
vitória de Barack Obama e a torcida de toda a comunidade europeia para a
sua reeleição mostram, sem sombra de dúvidas, que diante da crise
econômica de que todos somos vítimas, o modelo de Bem Estar Social com a
intervenção do Estado na Economia, ainda é o caminho desejável por
essas populações.
A maioria dos americanos, engrossada pelas minorias de várias espécies, a despeito da ciclotimia da economia, deram a vitória a Obama. Mandaram para casa o mórmon conservador Mitt Romney. Afastaram do seu caminho, o fantasma de uma política belicista fundamentalista e liberal que caracterizou a herança maldita dos governos Bush.
Jeffrey Sachs um dos arautos do neoliberalismo dos anos 80 , flexibilizou suas
convicções defendendo que as forças do mercado não são solução para a pobreza e outros problemas fundamentais do mundo moderno. Engajado num projeto das nações unidas para erradicação da pobreza, Sachs ressurge como um dos maiores defensores da importância do Estado como propulsor do desenvolvimento.
Defendendo a eficiência dos gastos públicos, Sachs cita o caso da África quando há uns vinte anos o Banco Mundial dizia que a agricultura no Continente não funcionava devido à intervenção do Estado. Resultado: acabaram com os subsídios dos pequenos fazendeiros e a situação ficou ainda pior.
Considerando que hoje mais de 1 bilhão de pessoas vive abaixo da linha de pobreza, Sachs e Joseph Stiglitz argumentam que a iniciativa privada não irá colocar dinheiro nas áreas mais pobres do planeta, simplesmente porque não há mercado nesses lugares.
Não esquecer que o caso dos tigres asiáticos, o sucesso de suas ações de integração econômica não são devidos necessariamente ao mercado, mas, fundamentalmente aos investimentos do Estado em educação.
No mundo globalizado, são várias as razões pelas quais o mercado não seria solução para o combate à pobreza, a despeito dos discursos neoliberais defenderem, com unhas e dentes, essas ideias como verdades absolutas dessa sociedade globalizada e apátrida.
Nesta eleição presidencial, paradoxalmente, a divisão política da sociedade americana e o sucesso da eleição de Obama deve ser creditado a sua postura em relação a economia.
Crê-se que a sociedade optou pelo mal menor: admitir a intervenção do estado e suas políticas públicas no combate à crise econômica. Tirante Israel, vítima do espaço mais belicoso do planeta, era o que o mundo desejava.
Portanto, para que os republicanos voltem a vencer uma eleição majoritária nos Estados Unidos, faz-se necessário escolher candidatos mais ao centro e adotar a estratégia de um discurso menos radical e mais sintonizado com as expectativas das minorias, hoje decisivas em eleições majoritárias.
Assim, enquanto perdurar os efeitos da atual crise econômica, a intervenção do estado e a adoção de suas políticas públicas serão cruciais para orientar as preferências dos cidadãos de todo o planeta; particularmente de suas minorias conquanto decisivas para as maiorias. Afinal, os personagens são antigos, mas, os tempos são novos.
Escrito por Carlos Alberto Fernandes é Economista e professor da UFRPE
A maioria dos americanos, engrossada pelas minorias de várias espécies, a despeito da ciclotimia da economia, deram a vitória a Obama. Mandaram para casa o mórmon conservador Mitt Romney. Afastaram do seu caminho, o fantasma de uma política belicista fundamentalista e liberal que caracterizou a herança maldita dos governos Bush.
Jeffrey Sachs um dos arautos do neoliberalismo dos anos 80 , flexibilizou suas
convicções defendendo que as forças do mercado não são solução para a pobreza e outros problemas fundamentais do mundo moderno. Engajado num projeto das nações unidas para erradicação da pobreza, Sachs ressurge como um dos maiores defensores da importância do Estado como propulsor do desenvolvimento.
Defendendo a eficiência dos gastos públicos, Sachs cita o caso da África quando há uns vinte anos o Banco Mundial dizia que a agricultura no Continente não funcionava devido à intervenção do Estado. Resultado: acabaram com os subsídios dos pequenos fazendeiros e a situação ficou ainda pior.
Considerando que hoje mais de 1 bilhão de pessoas vive abaixo da linha de pobreza, Sachs e Joseph Stiglitz argumentam que a iniciativa privada não irá colocar dinheiro nas áreas mais pobres do planeta, simplesmente porque não há mercado nesses lugares.
Não esquecer que o caso dos tigres asiáticos, o sucesso de suas ações de integração econômica não são devidos necessariamente ao mercado, mas, fundamentalmente aos investimentos do Estado em educação.
No mundo globalizado, são várias as razões pelas quais o mercado não seria solução para o combate à pobreza, a despeito dos discursos neoliberais defenderem, com unhas e dentes, essas ideias como verdades absolutas dessa sociedade globalizada e apátrida.
Nesta eleição presidencial, paradoxalmente, a divisão política da sociedade americana e o sucesso da eleição de Obama deve ser creditado a sua postura em relação a economia.
Crê-se que a sociedade optou pelo mal menor: admitir a intervenção do estado e suas políticas públicas no combate à crise econômica. Tirante Israel, vítima do espaço mais belicoso do planeta, era o que o mundo desejava.
Portanto, para que os republicanos voltem a vencer uma eleição majoritária nos Estados Unidos, faz-se necessário escolher candidatos mais ao centro e adotar a estratégia de um discurso menos radical e mais sintonizado com as expectativas das minorias, hoje decisivas em eleições majoritárias.
Assim, enquanto perdurar os efeitos da atual crise econômica, a intervenção do estado e a adoção de suas políticas públicas serão cruciais para orientar as preferências dos cidadãos de todo o planeta; particularmente de suas minorias conquanto decisivas para as maiorias. Afinal, os personagens são antigos, mas, os tempos são novos.
Escrito por Carlos Alberto Fernandes é Economista e professor da UFRPE
Blog rafaelrag
Parabéns, que possa ter muitos anos de vida, abençoados e felizes, e que estes dias futuros sejam todos de harmonia, paz e desejos realizados.
Que seu caminhar seja sempre premiado com a presença de Deus, guiando seus passos e intuindo suas decisões, para que suas conquistas e vitórias, sejam constantes em seus dias.
Aniversário de Tita de Alagoa Grande. Parabéns!
Felicidades para você, por este dia tão especial que é o seu aniversário.Parabéns, que possa ter muitos anos de vida, abençoados e felizes, e que estes dias futuros sejam todos de harmonia, paz e desejos realizados.
Que seu caminhar seja sempre premiado com a presença de Deus, guiando seus passos e intuindo suas decisões, para que suas conquistas e vitórias, sejam constantes em seus dias.
Blog rafelrag com o Portal do Julio
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