Quem costuma roncar durante a noite corre mais risco de ter ataques
cardíacos e AVC (Acidente Vascular Cerebral) do que fumantes, obesos ou
pessoas com colesterol alto. Uma pesquisa publicada pelo jornal “Daily
Mail” mostrou que quem ronca é mais propenso a ter anormalidades na
artéria carótida, que fornece sangue oxigenado ao cérebro.
Essa condição causa endurecimento das artérias, o que aumenta o risco
de ataques cardíacos e hemorragias cerebrais, segundo os cientistas.
Apesar de o ronco ser mais comum em pessoas que estão acima do peso,
estima-se que 40% dos homens e 24% das mulheres costumam emitir o
barulho durante o sono.
Há muitos anos, cientistas fizeram uma relação entre o ronco e as
doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames. Mas agora
cientistas alertam que essas complicações podem ser muito mais graves à
saúde do que se imagina. O estudo apresentado na reunião Combined
Sections Meeting of the Triological Society, no Arizona, mostra que as
vibrações do ronco podem causar trauma e consequente inflamação na
artéria carótida.
O levantamento avaliou 54 pacientes com idades entre 18 e 50 anos.
Eles responderam a um questionário sobre ronco e fizeram exames para
medir a espessura das artérias. O resultado mostrou que pessoas que
roncavam tinham as artérias carótidas significativamente mais espessas
do que as com sono tranquilo.
O líder do estudo, Robert Deeb, do Hospital Henry Ford, em Detroit,
chamou atenção ao dizer que o ronco é muito mais que um incômodo sonoro
na hora de dormir. “Os pacientes precisam procurar tratamento, da mesma
forma que fariam se tivessem apneia do sono, pressão alta ou outros
fatores de risco para doença cardiovascular”, justificou. “Então, em vez
de chutar o seu parceiro na cama ou passar noites sem dormir dando
cotoveladas nele, procure tratamento médico”, concluiu.
vivabem.band
Blog rafaelrag/focando a notícia
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