A
Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC) defendem, em carta enviada à Câmara dos
Deputados, que 50% dos royalties oriundos do pré-sal sejam destinados à
educação, ciência e tecnologia.
As entidades encaminharam carta ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS), e ao relator do Projeto de Lei nº 8051/2010, deputado Carlos Zaratini (PT/SP), com cópia para todos os deputados.
O PL nº 8051/2010, que dispõe sobre o regime de partilha dos royalties do petróleo, inclusive da camada do pré-sal, foi votado nesta terça-feira (06/11).
Reivindicamos que 50% dos royalties oriundos do pré-sal sejam destinados à educação, ciência e tecnologia. Não apenas à educação, não apenas à ciência e tecnologia. Porque sabemos que não há ciência e tecnologia sem educação universal de qualidade, assim como não haverá desenvolvimento sustentável sem uma base sólida de ciência, tecnologia e inovação, diz a carta assinada por Jacob Palis, presidente da ABC, e por Helena Bonciani Nader, presidente da SBPC.
Só assim poderemos atingir o patamar de evolução socioeconômica dos países avançados de forma sustentável com justiça social e, particularmente, com a erradicação da pobreza. Só assim seremos capazes de investir 10% do orçamento da nação em educação em 2020, como aprovado pelo Congresso Nacional. Só assim poderemos investir 3% de nosso Produto Interno Bruto em ciência, tecnologia e inovação como fazem as nações mais avançadas e como planejam as emergentes que ambicionam alcançá-las, destacam.
Consideramos ser este um momento crucial para que os Senhores Deputados tomem a decisão acertada para garantir que os recursos oriundos da exploração do petróleo em nosso território se revertam em benefícios duradouros de grande impacto para a sociedade brasileira. Lembramos que esse recurso natural esgotar-se-á no futuro e, portanto, as decisões a serem tomadas no presente serão fundamentais para garantir seu bom aproveitamento de forma sustentável em benefício de todos brasileiros, diz a carta das entidades.
A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) enviou outra carta a todas as lideranças partidárias da Câmara dos Deputados na qual manifesta apoio integral à manifestação da ABC e SBPC.
No momento em que o tema retorna à pauta política, é preciso reforçar a necessidade de que sejam contemplados os investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação na proposta de divisão de recursos. É amplamente reconhecido que a educação de qualidade é um fator fundamental no desenvolvimento básico de qualquer nação, do mesmo modo que a ciência, tecnologia e inovação representam a oportunidade de um crescimento sustentado e de garantia da soberania nacional, diz o texto assinado pela diretoria da FeSBE.
A discussão de novos investimentos, derivados dos royalties da exploração de petróleo, abre as portas para um projeto de Estado em que uma fonte finita de recursos pode claramente transformar-se em uma fonte de desenvolvimento, cuja temporalidade de muito ultrapassará o tempo de duração das nossas reservas do pré-sal, uma vez que produzirá gerações de brasileiros detentores de uma educação de qualidade e com um espírito empreendedor centrado em ciência, tecnologia e inovação, destaca a FeSBE.
As entidades encaminharam carta ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS), e ao relator do Projeto de Lei nº 8051/2010, deputado Carlos Zaratini (PT/SP), com cópia para todos os deputados.
O PL nº 8051/2010, que dispõe sobre o regime de partilha dos royalties do petróleo, inclusive da camada do pré-sal, foi votado nesta terça-feira (06/11).
Reivindicamos que 50% dos royalties oriundos do pré-sal sejam destinados à educação, ciência e tecnologia. Não apenas à educação, não apenas à ciência e tecnologia. Porque sabemos que não há ciência e tecnologia sem educação universal de qualidade, assim como não haverá desenvolvimento sustentável sem uma base sólida de ciência, tecnologia e inovação, diz a carta assinada por Jacob Palis, presidente da ABC, e por Helena Bonciani Nader, presidente da SBPC.
Só assim poderemos atingir o patamar de evolução socioeconômica dos países avançados de forma sustentável com justiça social e, particularmente, com a erradicação da pobreza. Só assim seremos capazes de investir 10% do orçamento da nação em educação em 2020, como aprovado pelo Congresso Nacional. Só assim poderemos investir 3% de nosso Produto Interno Bruto em ciência, tecnologia e inovação como fazem as nações mais avançadas e como planejam as emergentes que ambicionam alcançá-las, destacam.
Consideramos ser este um momento crucial para que os Senhores Deputados tomem a decisão acertada para garantir que os recursos oriundos da exploração do petróleo em nosso território se revertam em benefícios duradouros de grande impacto para a sociedade brasileira. Lembramos que esse recurso natural esgotar-se-á no futuro e, portanto, as decisões a serem tomadas no presente serão fundamentais para garantir seu bom aproveitamento de forma sustentável em benefício de todos brasileiros, diz a carta das entidades.
A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) enviou outra carta a todas as lideranças partidárias da Câmara dos Deputados na qual manifesta apoio integral à manifestação da ABC e SBPC.
No momento em que o tema retorna à pauta política, é preciso reforçar a necessidade de que sejam contemplados os investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação na proposta de divisão de recursos. É amplamente reconhecido que a educação de qualidade é um fator fundamental no desenvolvimento básico de qualquer nação, do mesmo modo que a ciência, tecnologia e inovação representam a oportunidade de um crescimento sustentado e de garantia da soberania nacional, diz o texto assinado pela diretoria da FeSBE.
A discussão de novos investimentos, derivados dos royalties da exploração de petróleo, abre as portas para um projeto de Estado em que uma fonte finita de recursos pode claramente transformar-se em uma fonte de desenvolvimento, cuja temporalidade de muito ultrapassará o tempo de duração das nossas reservas do pré-sal, uma vez que produzirá gerações de brasileiros detentores de uma educação de qualidade e com um espírito empreendedor centrado em ciência, tecnologia e inovação, destaca a FeSBE.
Fonte: Jornal do Brasil de 07.11.2012
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