Foi realizado, na tarde de domingo (5 de dezembro), no
Cemitério Horto da Paz, em Itapacerica da Serra (SP), o velório do
cantor Nelson Ned, que morreu horas antes, no Hospital Regional de
Cotia, na Grande São Paulo. Famoso pela canção 'Tudo Passará', ele veio a
óbito em consequência de uma grave pneumonia, que o levou ao hospital
na tarde de sábado (4)
Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
Morreu, neste domingo (5 de dezembro), o cantor Nelson Ned, aos 66
anos. Ele estava internado no Hospital Regional de Cotia desde a tarde
desse sábado (4), quando foi diagnosticado com quadro grave de
pneumonia, e não resistiu a complicações do quadro clínico, de acordo
com informações da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
O velório, aberto ao público, ocorre no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra. Das 21h às 22h será realizada uma cerimônia de cremação.
O velório, aberto ao público, ocorre no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra. Das 21h às 22h será realizada uma cerimônia de cremação.
Nascido em Ubá (MG), o "pequeno
gigante da canção", apelido que recebeu por seu 1m12 de altura, se
consagrou na década de 60 como uma das vozes românticas mais famosas do
Brasil, e seu sucesso internacional veio com a gravação de vários discos
em espanhol. Teve composições gravadas por Agnaldo Timóteo e Moacyr Franco, entre outros cantores.
Ídolo em países como Argentina, México e
Colômbia, Nelson Ned enfrenta problemas de saúde há vários anos e que se
agravaram em 2003 quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).
Como consequência do AVC, o intérprete de Tudo Passará -
grande sucesso de Nelson regravado mais de quarenta vezes - perdeu a
visão de um olho e precisa se locomover com a ajuda de uma cadeira de
rodas, além de enfrentar diabetes, hipertensão arterial e foi
diagnosticado também com Mal de Alzheimer em fase inicial. Desde o ano
passado, ele vivia em uma clínica de repouso.
Ned se converteu nos anos 90 à religião evangélica
e passou a interpretar com sucesso músicas do gênero religioso, também
em português e espanhol. Em 1996, lançou a biografia O Pequeno Gigante da Canção.
Com 45 milhões de cópias de discos vendidos em todo o
mundo, o artista foi o primeiro latino-americano a vender um milhão de
discos no mercado dos Estados Unidos, onde se apresentou junto com o
espanhol Julio Iglesias e o americano Tony Bennett e no qual encheu três
vezes o mítico Carnegie Hall, em Nova York.
*Com informações da agência EFE
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