Mariana
Drummond Martins Lima, 18 anos, aprovada pelo Sisu (Sistema de Seleção
Unificada) em primeiro lugar geral na UFMG (Universidade Federal de Minas
Gerais) e na UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), não usa Facebook e
Twitter.
Carlos Eduardo Cherem, no UOL
Mariana Drummond Martins Lima, 18 anos, aprovada pelo Sisu (Sistema
de Seleção Unificada) em primeiro lugar geral na UFMG (Universidade
Federal de Minas Gerais) e na UFes (Universidade Federal do Espírito
Santo), não usa Facebook e Twitter.
Filha única do engenheiro Célio Augusto Martins Lima e da psicóloga
Belmira Drumond, a adolescente mora em Belo Horizonte, estuda 12 horas
por dia há dois anos e cursou os dois último anos do ensino médio no
Colégio Bernoulli –instituição classificada em segundo lugar do Enem
2012 (Exame Nacional do Ensino Médio)–, onde fez semanalmente o simulado
do concurso na escola. Ela explica que o teste, além de sua aplicação,
garantiu o resultado no Sisu.
“Tem de saber o conteúdo. É lógico. Mas o aluno tem de estar
preparado para a prova. Ter malícia e saber até chutar, quando
necessário. O que não pode é errar, de jeito nenhum, nas questões mais
fáceis”, diz a estudante.
No resultado do Sisu, Mariana Lima atingiu 858,54 pontos. Na redação,
fez 960 pontos. No primeiro e segundo anos do ensino médio, ela se
submeteu ao Enem como treineira. “No primeiro Enem, acertei 130 questões
em 180. No segundo, foram 150 questões. Nesse último, das 180, só errei
16″, afirma.
Mariana Lima explica que há dois anos fazia semanalmente o simulado
do Enem de pelo menos três disciplinas. No período entre 7h e 12h40, a
adolescente estava na escola. “Começava a estudar nos dias de semana,
após o almoço, mais ou menos às 13h30. Só parava na hora de dormir”.
“Não gosto de usar o Facebook. Tenho conta, mas não uso. No Twitter,
nem conta eu tenho. Prefiro os livros e estudar. Eu só estudo”, afirma a
adolescente. A mãe confirma. “Ela é estudiosa desde pequena. Sempre foi
aplicada”.
“Meus pais sempre me ajudaram muito. Sobretudo, me ajudando a
organizar os estudos e meus horários. A minha mãe me tomava as matérias e
meu pai me levava e buscava para na escola e, à tarde, para fazer as
provas simuladas”, diz.
Bolshoi perde uma bailarina
A adolescente vai cursar medicina na UFMG. Ela estudou balé no Palácio das Artes (Belo Horizonte), dos nove aos 12 anos, na unidade brasileira do Balé Bolshoi (Joinville SC), entre os 13 e 15 anos, e finalmente, no Grupo Corpo (Belo Horizonte), até os 16 anos.
A adolescente vai cursar medicina na UFMG. Ela estudou balé no Palácio das Artes (Belo Horizonte), dos nove aos 12 anos, na unidade brasileira do Balé Bolshoi (Joinville SC), entre os 13 e 15 anos, e finalmente, no Grupo Corpo (Belo Horizonte), até os 16 anos.
No período em que morou em Joinville, ela sonhava em tornar-se
dançarina profissional. “Ensaiava três, quatro horas por dia, estava
decidida a ser bailarina”, afirma. Mas desistiu. Numa tarde, há três
anos, acompanhada de monitores do Colégio dos Santos Anjos, Mariana Lima
visitou as instalações da Fundação Pró-Rins. “Nessa visita, eu resolvi
ser médica. Quando voltei para Belo Horizonte e fui estudar no (Grupo)
Corpo, já tinha desistido do balé”, afirma.
Nesse período, ela criou sua conta no Facebook. “Entrei poucas vezes.
Criei a conta só para conversar com o pessoal de Joinville. Raramente
eu entro. Não gosto mesmo. E também não estou namorando. Não dá tempo”,
diz.
“Devo fazer nefrologia, cardiologia ou neurologia. Vou ver com qual área me identifico mais”.
Blog rafaelrag com o portal uol
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