Balanço parcial do Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) indica
que mais de 50 assembleias rejeitaram a proposta do governo de reajuste
dos salários. O resultado total de todas as assembleias ainda não foi
computado, segundo o Andes. Do total de 59 universidades, 57 aderiram à
paralisação, além dos 37 institutos, centros de educação tecnológica e o Colégio Pedro II. A mobilização começou em 17 de maio.
Ainda,
de acordo com a
assessoria de imprensa do Andes, o sindicato vai insistir na
reivindicação da reestruturação das carreiras. A entidade não informou
quando vai levar os resultados finais das assembleias ao governo.
O ministro da Educação, Aloizio
Mercadante, disse nesta segunda-feira (30) que o governo não vai fazer
nova proposta aos professores das universidades federais em greve. “Essa
é a proposta final. Vai ser um montante de R$ 4,3 bi. É o limite do que
podemos chegar.” Ele se referia à segunda proposta de aumento
apresentada pelo governo no dia 24 de julho, para acabar com a
paralisação, que já dura mais de dois meses.
“Nós fizemos uma primeira
proposta, não houve contraproposta. Avaliamos que poderíamos melhorar um
pouco. Melhoramos. Hoje temos proposta com piso de reajuste para os
próximos 3 anos de 25%. Não conheço nenhuma outra categoria que tenha
uma proposta como essa num quadro de crise internacional. Tenho muita confiança
de que essa proposta está sendo bem analisada [...] Espero que a partir
de agosto possamos restabelecer as aulas para que os alunos não sejam
mais prejudicados”.
As propostas
Nas últimas semanas, o governo apresentou duas propostas aos grevistas. A primeira, que daria reajuste de até 45% aos professores em 3 anos e traria impacto de R$ 3,9 bi aos cofres públicos, foi rejeitada. Na época, Mercadante havia dito que não havia “margem” para um aumento maior, por causa da crise.
Nas últimas semanas, o governo apresentou duas propostas aos grevistas. A primeira, que daria reajuste de até 45% aos professores em 3 anos e traria impacto de R$ 3,9 bi aos cofres públicos, foi rejeitada. Na época, Mercadante havia dito que não havia “margem” para um aumento maior, por causa da crise.
A segunda proposta mantém o reajuste
máxino de 45% em 3 anos, mas aumenta o piso do reajuste para 25%.
Mercadante voltou a afirmar que o momento de crise financeira não
permite reajuste maior.
G1
BLOG RAFAELRAG/FOCANDO A NOTÍCIA
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