François Hollande lembrou 'relação especial' do arquiteto com o país.
Brasileiro projetou cerca de 20 prédios na França.
Recebe o Prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza. No Pavilhão do Brasil, é realizada uma exposição sobre sua obra
"Não existe arquitetura bonita ou feia. Existe arquitetura boa e ruim"
O presidente da França, François Hollande, lamentou ontem, quinta-feira
(6) a morte do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, ocorrida na véspera
no Rio.
"Niemeyer tinha uma relação especial com a França", disse o chefe de
Estado francês em comunicado no qual deu condolências a sua família e ao
Brasil.
O "arquiteto de sonho tornado real", como o primeiro-ministro francês,
Jean-Marc Ayrault, o definiu, se exilou nos anos 1970 na França, onde
projetou cerca de 20 edifícios, entre os quais estão a sede do Partido
Comunista na praça Colonel Fabien em Paris e o Centro Cultural Le Havre.
Niemeyer atravessou o século XX com "ousadia, brilhantismo e
perseverança" e disseminou a "universalidade de sua mensagem de Brasília
a Nova York, de Belo Horizonte a Paris", disse Ayrault.
Além disso, o primeiro-ministro lembrou que o arquiteto, membro do
Partido Comunista, "jamais renunciou a seus ideais", algo que também
destacou o secretário nacional do PC francês, Pierre Laurent, ao elogiar
um homem "extraordinário" capaz de unir sua criatividade e seu
compromisso político.
Laurent anunciou nesta manhã que realizará uma Jornada de Portas
Abertas em homenagem ao arquiteto na sede do partido "a fim de permitir
aos franceses e aos parisienses admirar sua obra, a melhor homenagem que
poderia ser feita a ele".
A ministra da Cultura francesa, Aurélie Filippetti, elogiou as "curvas
livres e sensuais, a maleabilidade e a poesia do concreto armado" que
caracterizaram as obras do arquiteto, cuja assinatura era "reconhecível
entre todas".
Adendo do blog rafaelrag. Uma das belas obras de Oscar Niemeyer na Paraíba
Foto: Oscar Niemeyer/ Estação Ciência
Créditos: Arte/Portal Correio
Nasce no Rio, em 15 de dezembro, filha de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida.
Meu avô, que foi ministro do
Supremo Tribunal, morreu sem um tostão. Achei bonito ele morrer assim.
Já disse que teria vergonha de ser um homem rico. Considero o dinheiro
uma coisa sórdida.
"
Blog rafaelrag
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