Segundo o IBGE, foram 2,6 divórcios para cada mil habitantes de 15 anos ou mais de idade, contra 1,8 separações em 2010.
Conforme a pesquisa, um dos fatores foi a
mudança na Constituição Federal em 2010, que derrubou o prazo para se
divorciar, tornando esta a forma efetiva de dissolução dos casamentos,
sem a etapa prévia da separação.
Com isso, houve uma queda de três anos
no tempo médio transcorrido entre a data do casamento e a da sentença de
divórcio desde 2006 – de 18 anos para 15 anos.
Em 2011, a maior proporção de
dissoluções ocorreu em casamentos que tinham entre 5 e 9 anos de duração
(20,8%), seguida de uniões de 1 e 4 anos.
Além disso a proporção do divórcio por
via administrativa, possível aos casais sem filhos, passou de 26,8%, em
2001, para 37,2%, em 2011.
A idade média ao divorciar diminuiu para
homens e mulheres entre 2006 e 2011. De 43 anos para 42 anos no sexo
masculino, e de 40 para 39 anos no feminino.
Casamentos
Ao mesmo tempo, em 2011, foram registrados 1.026.736 casamentos, 5% a mais que no ano anterior. Deste total, 1.025.615 foram de cônjuges de 15 anos ou mais de idade. São sete casamentos para mil habitantes de 15 anos ou mais de idade.
As taxas mais elevadas de casamento
estão em Rondônia, Distrito Federal, Espírito Santo e Goiás, e as
menores, no Amapá e Rio Grande do Sul.
As mulheres se casam mais entre 20 a 24
anos, e os homens, entre 25 e 29 anos, o que reflete um aumento da idade
para se casar. A partir dos 60 anos, as taxas do sexo masculino são
mais que o dobro que as das mulheres, diz o IBGE.
As informações foram coletadas dos
cartórios de registro civil, varas de família, foros ou varas cíveis e
tabelionatos de notas do país.
Também aumentou o número de
recasamentos, que representavam 20,3% do total das uniões formalizadas
em 2011, contra 12,3% em 2001. Rondônia (75,2%) e o Rio de Janeiro
(75,5%) foram os estados com as menores proporções de casamentos entre
solteiros, e Piauí o maior (92,4%). Já os casamentos entre pessoas
divorciadas têm a maior proporção em São Paulo (5,2%).
Os dados também revelam o crescimento da
guarda compartilhada dos filhos menores entre os cônjuges – 5,4%
seguiam esse tipo de divisão, mais que o dobro do verificado em 2001
(2,7%). Ainda assim, a responsabilidade feminina ainda é a maior, 87,6%.
O compartilhamento da guarda foi mais
frequente no Pará (8,9%) e no Distrito Federal (8,3%) e registrou os
menores percentuais em Sergipe (2,4%) e no Rio de Janeiro (2,8%).
G1
Blog rafaelrag
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