Izabele
de Fátima Marques Ribeiro tem um sorriso fácil, mas tímido. Apesar da
ansiedade que a tomava na véspera da entrevista ao Correio, demorou a se
soltar na conversa, falando baixo, mais para sussurro. Fará 10 anos em 2
de abril de 2013 e sonha em ser veterinária. Gabriel Gonçalves de Souza
Lyra, por outro lado, tem uma veia dramática e uma verve de comédia
explícita, e não se acanha em atirar-se ao solo, de joelhos, para expor
os desejos secretos para a amada — ou amadas, que incluem as amigas mais
velhas de sua irmã mais velha, Bruna — ou a declamar versos soltos para
comemorar o início das férias de fim de ano. Fez 10 anos em 2 de
setembro. Quer ser cientista ou ator.
Quando Gabriel nasceu, em setembro
de 2002, Luiz Inácio Lula da Silva já tinha divulgado a Carta ao Povo
Brasileiro para acalmar os mercados, tentando diminuir o pavor que ele
provocava nos ricos brasileiros. As pesquisas de intenção de votos
mostravam que os cristãos novos no capitalismo estavam muito próximos de
atingir os objetivos deles: levar, após a quarta tentativa, o primeiro
torneiro mecânico a se sentar na cadeira de presidente.
Izabele, por sua vez, veio ao mundo,
em abril de 2003, e Lula completava 100 dias de poder. Naquele mês, o
PT do poder dobrou pela primeira vez os radicais do partido e aprovou a
desregulamentação do setor financeiro. Para desespero dos sindicalistas,
preparava a reforma da Previdência que taxaria aposentados e
pensionistas em 11%, dando ensejo à criação do PSol. E José Dirceu ainda
era um superministro e, não um réu condenado a 10 anos e 10 meses de
prisão por comandar o mensalão.
Fonte: correio braziliense
Blog rafaelrag
Nenhum comentário:
Postar um comentário