Governo federal propôs o melhor reajuste nos salários dos docentes com título de doutor
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O governo prometeu investir R$ 3,9 bilhões até 2015 para garantir o aumento no salário dos professores das universidades e institutos federais
Após uma reunião com o governo, realizada na tarde desta sexta-feira (13), representantes dos professores federais decidiram manter a greve, que completa dois meses na próxima semana.
De acordo com Marinalva Oliveira, presidente da Andes (Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior), a proposta apresentada pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, não está de acordo com os objetivos da categoria.
— No começo da reunião, não nos deram a proposta por escrito. Apenas nos passaram números referentes ao aumento, sem definir as metas do plano de carreira. No segundo momento da conversa, passaram a proposta e pediram uma resposta em até dois dias. Isso é inviável. Ainda vamos debater com o comando de greve e com as centrais sindicais.
Uma nova reunião será feita no dia 23, em Brasília, quando os docentes devem apresentar ao governo um parecer sobre a proposta. Até lá, a greve deve ser mantida nas mais de 90 instituições federais, que estão paradas desde o dia 17 de maio.
Proposta
A proposta do governo prevê aumento no salário inicial do professor com doutorado e com dedicação exclusiva, que será de R$ 8,4 mil, e também nos salários dos professores já ingressados na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva, que poderão passar de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.
Ao longo dos próximos três anos, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil, sem um nível de carreira em 13 níveis, quatro a menos que o atual regime dos docentes.
O governo prometeu investir R$ 3,9 bilhões até 2015 para manter o aumento no salário. De acordo com a ministra do planejamento, Miriam Belchior, do total do montante, 40% serão usados a partir de 2013 e o restante será gasto até 2015.
Pela proposta, cerca de 143 mil professores devem ser beneficiados. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o maior aumento, de 45%, será para os professores doutores. O reajuste também beneficiará os demais 20% dos professores, que atuam em regimes de 40 ou 20 horas semanais e sem regime.
Leia mais notícias de Educação
— Esses professores podem ter aumento entre 12% e 20% do salário.
Segundo a ministra do planejamento, houve precipitação de determinadas lideranças sindicais, que iniciaram a greve.
— Havia o compromisso [do governo] de apresentar uma proposta e não seria necessário comprometer as aulas e as inscrições do Sisu e até arriscar a ida dos 12 mil estudantes do Ciências sem Fronteiras para o exterior, em setembro.
De acordo com Marinalva Oliveira, presidente da Andes (Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior), a proposta apresentada pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, não está de acordo com os objetivos da categoria.
— No começo da reunião, não nos deram a proposta por escrito. Apenas nos passaram números referentes ao aumento, sem definir as metas do plano de carreira. No segundo momento da conversa, passaram a proposta e pediram uma resposta em até dois dias. Isso é inviável. Ainda vamos debater com o comando de greve e com as centrais sindicais.
Uma nova reunião será feita no dia 23, em Brasília, quando os docentes devem apresentar ao governo um parecer sobre a proposta. Até lá, a greve deve ser mantida nas mais de 90 instituições federais, que estão paradas desde o dia 17 de maio.
Proposta
A proposta do governo prevê aumento no salário inicial do professor com doutorado e com dedicação exclusiva, que será de R$ 8,4 mil, e também nos salários dos professores já ingressados na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva, que poderão passar de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.
Ao longo dos próximos três anos, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil, sem um nível de carreira em 13 níveis, quatro a menos que o atual regime dos docentes.
O governo prometeu investir R$ 3,9 bilhões até 2015 para manter o aumento no salário. De acordo com a ministra do planejamento, Miriam Belchior, do total do montante, 40% serão usados a partir de 2013 e o restante será gasto até 2015.
Pela proposta, cerca de 143 mil professores devem ser beneficiados. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o maior aumento, de 45%, será para os professores doutores. O reajuste também beneficiará os demais 20% dos professores, que atuam em regimes de 40 ou 20 horas semanais e sem regime.
Leia mais notícias de Educação
— Esses professores podem ter aumento entre 12% e 20% do salário.
Segundo a ministra do planejamento, houve precipitação de determinadas lideranças sindicais, que iniciaram a greve.
— Havia o compromisso [do governo] de apresentar uma proposta e não seria necessário comprometer as aulas e as inscrições do Sisu e até arriscar a ida dos 12 mil estudantes do Ciências sem Fronteiras para o exterior, em setembro.
Greve geral
A paralisação já atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica. Os professores pedem reestruturação simples em 13 níveis, com variação de 5% de valor. Atualmente, a progressão salarial é dividida em níveis e subníveis não muito claros, que tornam difícil a ascensão do profissional ao topo da carreira.
Blog rafaelrag com o portal R7
*Agenda do Comando de Greve da UFCG*
*TERÇA-FEIRA – 17/07/2012***
9H – REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COMANDO LOCAL DE GREVE - AUDITÓRIO DA ADUFCG
18H - CICLO DE CINEMA DA GREVE - FILME:CABRA MARCADO PARA MORRER -
SALA DE VÍDEO DO BLOCO AB - CENTRO DE HUMANIDADES.
*QUARTA-FEIRA – 18/07/2012***
09 – MOBILIZAÇÃO DOS COMANDOS LOCAIS DE GREVE DA UFCG,UFPB, SINTESPB E
SINTEF, EM JOÃO PESSOA, NA SEDE DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, EM JOÃO PESSOA,
NA AV. NA EPITÁCIO PESSOA. PARTICIPAÇÃO DE UMA DELEGAÇÃO DO COMANDO DA UFCG.
09H – REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES
CARNEIRO, PARA DISCUTIR A RATIFICAÇÃO DA CARTA DE CAMPINA GRANDE. -
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO.
14H – REUNIÃO DO CLG – AUDITÓRIO DA ADUFCG.
*QUINTA-FEIRA – 19/07/2012***
9H – CICLO DE DEBATES DA GREVE – TEMA: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E FUNÇÃO
SOCIAL DA UNIVERSIDADE – AUDITÓRIO DA ADUFCG
14H - REUNIÃO DO CLG
*SEXTA-FEIRA – 20/07/2012***
09H – ASSEMBLEIA GERAL DE GREVE – AUDITORIO DA UNIDADE ACADÊMICA DE ARTE E
MÍDIA.
14H – REUNIÃO DAS COMISSÕES DO CLG
18H – ESTAÇÃO DOCENTE – ADUFCG.
*Fonte: Comando Local de Greve*
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