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*COMUNICADO SOBRE O CORTE DE PONTO
DEVIDO A GREVE*
Em atenção à mensagem emitida pela Secretaria de Relações do Trabalho do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em 6 de julho 2012, que
orienta a adoção de providências na folha de pagamento para efetuar o corte
de ponto referente aos dias parados, informamos à comunidade acadêmica que
esta Reitoria mantém a deliberação que o Colegiado Pleno adotou, em reunião
realizada no dia 17 de maio de 2012, com relação à greve de técnicos e de
docentes.
** **
Cumpridas as formalidades legais por parte do movimento grevista,
informamos, nos termos da mesma comunicação, que esta instituição “mantém
diálogo aberto com as entidades sindicais representativas dos servidores” –
técnicos e docentes – reafirmando seu “compromisso com a democratização das
relações de trabalho” e acreditando no “processo de negociação coletiva”
entre o governo e as entidades sindicais.****
Campina Grande, 10 de julho de 2012.****
*Prof. Dr. José Edilson de Amorim, vice-reitor*
Reitor em exercício
Finalmente o governo federal vai negociar com os grevistas
O
governo federal vai receber nesta sexta (13) os representantes das
instituições federais de ensino. A categoria, que está em greve desde o
dia 17 de maio, será recebida pelo secretário de Relações do Trabalho do
Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. O encontro está previsto
para as 15h. A reunião, inicialmente prevista para o dia 19 de junho,
foi desmarcada pelo governo, que não havia definido nova data para o
encontro. Segundo a presidenta da Associação Nacional dos Docentes do
Ensino Superior (Andes), Marina Barbosa, a categoria exige que o governo
federal assuma sua responsabilidade na educação. Mesmo com o ofício do agendamento em mãos, os sindicalistas se mostram “incrédulos” com uma possível solução.
“Do jeito que o governo tem se comportado, não dá para prever como será a
conversa. Esperamos que eles [governo] apresentem de fato uma proposta
concreta. A responsabilidade está nas mãos deles”, disse Marina.
A paralisação atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica. Os professores reivindicam reestruturação da carreira dos docentes e melhores condições de infraestrutura nas instituições.
De acordo com a presidenta da Andes, os professores pedem uma
reestruturação simples em 13 níveis, com variação de 5% de valor.
Atualmente, a progressão salarial é dividida em níveis e subníveis não
muito claros, que tornam difícil a ascensão do profissional ao topo da
carreira.
Fonte: Rede Brasil Atual
Blog rafelrag/Focando a Notícia
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