Dinheiro é, cada vez mais, assunto das escolas. Mais do que somar,
subtrair, dividir e multiplicar, as crianças têm de aprender a gastar e a
poupar.
Desde 2010, quando o governo federal lançou a Estratégia Nacional de
Educação Financeira, o número de colégios que incluem o tema no
currículo vem crescendo.
Em 2011, o programa do governo foi introduzido no ensino médio de 900
escolas públicas de diferentes Estados. O próximo passo é o
fundamental. A BM&F Bovespa (onde se compram e vendem papéis que
valem dinheiro, como as chamadas ações) prepara um livro para cada ano
escolar.
Escolas particulares adotam métodos variados para ensinar a lidar com
o dinheiro. Na Grande São Paulo, 150 delas seguem o Instituto DSOP de
Educação Financeira.
“O aprendizado vai muito além da matemática. Envolve mudança de
costumes e é bom começar cedo”, afirma Reinaldo Domingos, presidente do
instituto.
Saber a diferença entre “querer” e “precisar” é o primeiro passo para ser um consumidor responsável.
Outra dica é guardar um pouco de todo o dinheiro que passar pela mão.
Zé Carlos Barretta/Folhapress |
Pedro, 12 e Juliana, 13, tem aula de educacao financeira no Colegio Internacional de Alphaville |
“Quanto mais cedo a criança aprender a poupar para conquistar um
objetivo, melhor”, defende a especialista em educação financeira Cássia
D’Aquino.
A economia pode ser para comprar um brinquedo ou fazer um passeio,
por exemplo. O que importa é aprender que economizar para realizar um
desejo pode ser divertido.
“Quem não sabe usar o dinheiro de forma inteligente acaba sempre com as mãos vazias”, ensina Cássia.
Além da sala de aula, é possível aprender a usar bem o dinheiro em casa, com brincadeiras, jogos e livros.
Folha.com
Blog rafaelrag/Focando a notícia
Blog rafaelrag/Focando a notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário