A Aduepb (Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba) e o Comando de Greve convocaram assembleia geral para amanhã, terça-feira (14), a ser realizada às 14h, no auditório de Psicologia, em Campina Grande. O objetivo da reunião é decidir se os professores aceitam a proposta de reajuste da reitoria ou dão continuidade à greve.
Na última sexta-feira (10), Comando de Greve esteve reunido para avaliar os documentos entregues pela reitoria com a proposta de reajuste salarial. O acordo proposto prevê o acréscimo de 5,83%, em que 3% seriam aplicados ao salário relativo ao mês de maio e os outros 2,83% seriam pagos a partir de outubro.
Segundo nota do Comando de Greve, foi constatado um equívoco na tabela única de vencimentos dos(as) docentes publicada pela reitoria: a gratificação por titulação não foi incluída nos vencimentos, como rege a RESOLUÇÃO/UEPB/CONSUNI/004-A/2010.
Para evitar dúvidas na avaliação da proposta da reitoria na próxima assembleia dos(as) docentes, foi protocolado, no gabinete do Reitor, uma solicitação de correção da citada resolução.
O Comando aguarda publicação da retificação, razão pela qual a Assembleia de docentes ficou agendada para a próxima terça-feira.
O presidente da ADUEPB (Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba), professor José Cristovão de Andrade, distribuiu nota de convocação de assembleia geral da diretoria da entidade e do comando de greve.
TJ considerou o movimento ilegal
Em Assembleia realizada na tarde do último dia 25 de abril, o Comando de Greve da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiu por radicalizar o movimento e manter a greve da Universidade.
Os grevistas optaram por recorrer à decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba que, no dia anterior, havia decretado a ilegalidade do movimento, determinando que servidores e professores retornassem as suas atividades.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UEPB (ADUEPB) e membro do Comando de Greve, professor Andrade, os grevistas lamentaram a decisão do TJ que não permitiu a defesa dos professores. “O TJ não levou em consideração muita coisa como, por exemplo, as dezenas de denúncias registradas no próprio proponente da ação, o Ministério Público”, disse.
O pedido de liminar que julga o movimento grevista ilegal foi elaborado pelo Ministério Público Estadual e pretendia o retorno dos professores e servidores da UEPB as atividades em um prazo máximo de cinco dias após a publicação da decisão.
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