Ela não é perfeita, e sim, prefeita. Mas, de longe, realiza uma gestão que se os demais gestores municipais copiassem teriam amplas chances de reeleição, sem se falar na melhoria de vida de seus munícipes que estariam a realizar.
Falo de Alcione Beltrão, uma mulher que saiu do Cariri e
foi parar em Alagoinha, cidade que governa desde 2009. A odontóloga perdeu o marido – Ricardo Beltrão – em novembro de 1999, cujo mandato de prefeito era aprovado e o credenciava à reeleição. Boa parte desse mérito o povo sabia ser da esposa. Anos depois viu-se quase todo era dela.
Víúva, Alcione “disputou” com Marcus Beltrão, irmão do falecido, a herança política que ficou. Tentou em 2004, e perdeu para ele. Em 2008, o derrotou no poder. Venceu a ele e todos os demais figurões da política local, sem dinheiro, sem promessa. Da firmeza e da seriedade fez sua bandeira.
Na prefeitura, a mulher de pouco mais de um metro e cinquenta se revelou ainda maior do se imaginava dela. Enfrentou privilégios, contrariou interesses, inclusive, de alguns aliados. Elegeu o modelo de gestão cujo foco é o coletivo, organizando o município e buscando investimentos.
Falar do que ela fez levaria um bom tempo. Basta ir a Alagoinha, ouvir as pessoas e testemunhar com os próprios olhos.
O resultado salta aos olhos, sobretudo, dos adversários. Parte deles já deu a mão à palmatória e defende mais 4 anos pra ela. A gestão profícua faz de Alcione uma referência no Brejo e leva as bolsas de apostas a discutir de quanto será a vantagem dela nas eleições de outubro. Se vai ganhar? Isso não se discute!
Alcione, que neste sábado aniversariou, é a prova viva de que, quando se quer, se faz. E não tem essa de que estamos na Paraíba ou em Alagoinha.
Da Redação com blog do Célio Alves
ou
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