Os seis anos de
televisão de Mayana Neiva foram compostos por uma sucessão contínua de
trabalhos. Desde sua estreia em 2007, em A pedra do reino, a atriz não
se manteve ausente do ar – tanto em novelas como em seriados. Atualmente
interpretando a decidida Charlene, de Sangue bom, Mayana teve a chance
de transitar pelos diferentes núcleos de produções da Globo e a
oportunidade de ser dirigida por diversos nomes da emissora, como Luiz
Fernando Carvalho, Denise Saraceni, Ricardo Waddington, José Alvarenga e
Rogério Gomes. “Conheci várias formas de trabalho. Cada equipe deixa
uma marca e você aprende o que cada espaço tem de especial para se
adaptar”, explica.
Em seu segundo
trabalho com Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, Mayana, que é de
Campina Grande, na Paraíba, encarna novamente uma personagem de origem
nordestina – a primeira vez foi quando interpretou a simpática Desirée
de Ti-Ti-Ti. Em ambas as situações, a atriz não precisou driblar seu
forte sotaque, presença marcante em suas atuações. “Ter o sotaque me
ajuda, pois conheço muito bem o lugar de partida. É a minha origem”,
afirma ela, que não encara isso como um limitador em sua carreira e se
diz completamente capaz de dar vida a personagens distintos de sua
origem. “Sou uma atriz universal. Faço o que o papel pede. Na época da
Elisa, fiz fonoaudióloga para limpar o sotaque”', completa Mayana,
referindo-se à sua última personagem em Amor eterno amor.
Diário de Pernambuco
Blog rafaelrag com Cristiano Alves
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