Juiz Dr. Antônio com sua esposa Maria José de Alagoa Grande e sua irmã. A prima Maria José é enfermeira, graduada pela UEPB, está trabalhando em Brasília-DF.
Blog rafaelrag com o blog do Rildo. Ontem, em Alagoa Grande, segunda-feira, 12 de agosto, aconteceu uma feira de produtos agrícolas e artesanais, em frente a igreja Matriz, Nossa Senhora da Boa Viagem. Participaram feirantes de diversas cidades paraibanas. compramos acelora do dia, vindo de Sapé-PB. Teve também a Mostra Cultural, o encerramento do encontro das mulheres camponesas e um ato público, registrando os 30 anos de impunidade do assassinato brutal de Margarida Maria Alves.
Arimateia, filho de Margarida no ato público.
A
frase célebre da lutadora que se tornou símbolo na luta pelos direitos
dos trabalhadores rurais no Brasil foi "Morro na luta, mas da luta eu
não fujo”. Há 30 anos, a sindicalista Margarida Alves foi assassinada em
Alagoa Grande. Para marcar a data, entidades de defesa dos Direitos
Humanos, sindicatos e associações de Alagoa Grande, na região do Brejo
paraibano, realizaram ontem, segunda-feira (12) um ato público para
lembrar os 30 anos do assassinato da líder sindical que foi morta na
frente de sua casa em 12 de agosto de 1983 com um tiro de escopeta
calibre 12 no rosto, disparado por um pistoleiro. Na hora do crime ela
estava acompanhada do esposo e do seu filho pequeno.
Batizada de “Margarida, 30 anos de impunidade, lutas e conquistas”, a atividade começou no último dia 5 como forma de relembrar os 30 anos da morte de Margarida Maria Alves e terminou ontem (12).
O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), que também esteve a frente dos encontros de Mulheres dirigentes camponesas e da Juventude Camponesa. Durante a programação em memória de Margarida Maria Alves aonteceram palestras, mostra cultural, feiras e debates.
Batizada de “Margarida, 30 anos de impunidade, lutas e conquistas”, a atividade começou no último dia 5 como forma de relembrar os 30 anos da morte de Margarida Maria Alves e terminou ontem (12).
O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), que também esteve a frente dos encontros de Mulheres dirigentes camponesas e da Juventude Camponesa. Durante a programação em memória de Margarida Maria Alves aonteceram palestras, mostra cultural, feiras e debates.
O
ato contou com a participação do prefeito do município Bôda, do
vice-prefeito e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rural Beto do
Sindicato, Arimateia filho
de Margarida Maria Alves, entre outra autoridades ligadas ao movimento
do campo. Durante o ato houve várias apresentações de artista, entre
eles o cantor Vital Farias. Se apresentaram também o cantor Josan, as
Cirandeiras de Caiana dos Crioulos e a Banda de Música da Polícia
Militar.
Várias
caravanas vindas de outros municípios se fizeram presente apoiando o
movimento. Durante o dia também houve uma feira de produtos vindo dos
assentamentos.
Histórico de Margarida Maria Alves:
Margarida foi
morta na porta de sua casa em 12 de agosto de 1983 com um tiro de
espingarda calibre 12 no rosto, como foi narrado à época pelo seu marido
que estava em casa com um filho do casal.
Margarida Maria
Alves foi a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Sindicato
dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, e durante 12 anos na
presidência da entidade, Margarida lutou para que os trabalhadores do
campo tivessem seus direitos respeitados, como carteira de trabalho
assinada, férias trabalhistas, 13º salário e jornada de trabalho de 8
horas diárias.
Seu assassinato
foi por causa das denúncias de exploração e desrespeito aos direitos
dos trabalhadores nas usinas da região, feitas por ela.Sua morte foi
encomendada por fazendeiros.
Em seu discurso
na comemoração do Dia do Trabalhador, em 1º de maio de 1983, Margarida
Maria Alves denunciou que vinha recebendo ameaças de morte e disse sua
frase mais famosa: ‘É melhor morrer na luta do que morrer de fome’. No
dia seguinte, ela foi assassinada, mas deixou um importante legado que
resultou em uma série de conquistas para os trabalhadores do campo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário