ALUNOS DO P10 ESTÃO SEM ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II, NO CAMPUS CUITÉ
Desde que iniciou o primeiro período letivo da UFCG, 2013.1, estudantes
dos cursos de enfermagem e Farmácia estão sendo prejudicados pela falta de
estágio.
Ontem, quinta, 20, ao saber
da reunião de docentes com o Pró-Reitor de Ensino, professor Luciano Barosi, e o vice-Reitor, professor Vicemário Simões, no
auditório do do Centro de educação e Saúde (CES) da UFCG, os estudantes invadiram
o auditório e pediram a palavra para fazer suas reivindicações, em sua maioria alunos
dos cursos de Enfermagem e Farmácia. A
mesa da reunião dos docentes do CES foi composta também por Pró-reitor de
Pós-Graduação, professor Benemar Alencar de Souza, vice-diretor do CES, professor José Justino Filho, sob a
presidência do professor Ramilton Marinho Costa(diretor do campus Cuité).
A preocupação principal dos
alunos do curso de enfermagem era com o fim do semestre letivo 2013.1, em
setembro, e até o momento não foram resolvidas questões pendentes como esta.
Os alunos do décimo período
letivo (P10) da disciplina estágio Supervisionado II, do curso de Enfermagem da
UFCG, campus Cuité, estão sem estágio.
Registramos algumas perguntas sem a mesa
responder satisfatoriamente. Como é que os alunos irão se formar sem fazer o
estágio? Como é que esses alunos irão
prestar um atendimento de qualidade?
Realmente, os alunos não estão tendo a oportunidade de por seus
conhecimentos em prática no decorrer do seu curso, pois os professores do curso
de enfermagem e farmácia não estão cumprindo com as demandas. Os professores
Barosi e Vicemário assumiram o compromisso com o CES de fazer o possível para
conseguir resolver esta questão em um prazo de uma semana.
Vários professores da área
de saúde se pronunciaram pedindo mais vagas docentes para o CES realizar novos
concurso públicos.
Mais Bolsas de estudos para
o CES
O professor Rafael Rodrigues
reivindicou ao professor Benemar um
número fixo de bolsa do PIBIC para o CES, pois tem curso como o de enfermagem
que tem somente um doutor e fica difícil de conseguir aprovação dos projetos de
quem tem apensa o mestrado, se vão concorrer com docentes com doutorato. Realmente,
é uma injustiça colocar os projetos desses campi em pé de igualdade com
os cursos que tem mestrado, doutorado e pós-doutorado, por exemplo, engenharia
Elétrica do campus Campina Grande. Pois,
com raras exceções, alguns
projetos conseguem vencer a barreira da desigualdade das condições trabalho e
são selecionados com bolsa do PIBIC.
O professor Benemar respondeu dizendo
que é uma reivindicação justa, mas não depende dele e sim da Reitoria da UFCG. Quanto
a pós-graduação lato senso, não tem recursos da PRPG para fomentar o curso. Sugeriu
que fosse feito um projeto para o mestrado profissional, pois este o governo
federal disponibiliza bolsas para estudantes e professores. Parabenizou aos docentes
pela criação do primeiro mestrado strito senso do CES, com ênfase na área de
biotecnologia colocou a PRPG da UFCG a disposição dos docentes pertencentes a
este novo programa de pós-graduação da UFCG.
Pontos Negativos.
Apesar da presença de
representantes dos sete cursos de graduação do CES, os estudantes do curso de
enfermagem solicitaram a palavra varias vezes. Quando a professora Polyana, do
Curso de Nutrição, estava fazendo a sua reivindicação alguns alunos do curso de
enfermagem se manifestaram dizendo que queriam resolver primeiro os seus
problemas. Faltou a participação dos estudantes da área de educação também no
debate, talvez porque não foram avisados como foram os alunos da área de saúde. A professora questionou a organização do movimento dos alunos de enfermagem.
Estudantes de enfermagem
procuraram o ministério público estadual em Cuité, para pedir uma intervenção.
Mas, o promotor respondeu dizendo que o caso do campus Cuité tratava-se de uma
instância federal. O professor Ramilton
confirmou que foi comunicado este fato lamentável pelo próprio promotor e já solicitou a carga horária dos docentes do CES, incluindo os horários de atendimento aos alunos.
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