Saiu publicada na edição de ontem, quinta-feira (5 de novembro) do Diário Oficial da União, a nomeação do professor Valdiney Veloso Gouveia a reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da vice, Liana Albuquerque. Ambos ficaram na terceira colocação da lista tríplice enviada ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
O protesto foi imediato. Mas, o presidente tem direito de escolher um dos 3 da lista.
A chapa do professor Valdiney Gouveia, que faz parte da ala conservadorista da UFPB, obteve apenas 5,35% dos votos entre os alunos e servidores da instituição. A chapa mais votada foi a de número 2, encabeçada pelas professoras Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega, que obteve 48,44% dos votos; e a chapa 1, composta pelos professores Isaac Almeida de Medeiros e Regina Celi, 21% dos votos.
Após Valdiney Veloso Gouveia ter sido nomeado reitor da UFPB pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, gerou muita polêmica, protestos e indignação por parte da comunidade estudantil e de servidores que votaram na chapa das professoras Teezinha Domiciabo e Mônica Nóbrega. Elas ficaram em primeiro lugar na lista tríplice dos candidatos eleitos.
Desde o final da noite de ontem que os estudantes e servidores, portando faixas, cartazes e gritando palavras de ordem, estão em frente da Reitoria da UFPB promovendo discursos na tentativa de impedir a posse do novo reitor, que deverá acontecer na próxima quarta-feira (11).
Alguns alunos se acorrentaram ao portão de entrada e estão se revezando na manifestação que virou a madrugada.
A intenção é não deixar que a posse aconteça de forma alguma, pois consideram a nomeação antidemocrática e golpista.
De acordo com palavras proferidas agora pela manhã por estudantes que lideram o movimento, o professor tem projeto obscurantista e contra a universidade pública.
O professor Valdiney Gouveia, que é doutor em psicologia social, disse que vai administrar uma universidade para todos as correntes existentes dentro da instituição e acha normal a contrariedade de alguns.
Ele se disse competente para gerir a UFPB pelos próximos quatro anos.
Blog rafaelrag/Paraibaonline
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