Um sistema que está sendo desenvolvido na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) pretende interligar informações entre todas as delegacias de Polícia Federal do país. O Epol é um sistema de inquérito eletrônico que vai interligar, de forma virtual, ou seja, pela internet, a PF para agilizar investigações e prisões.
Por meio do sistema, os policias vão fazer cruzamento de dados e acompanhar em tempo real o andamento de inquéritos instaurados, com excessão dos que correm em segredo de Justiça.
“Nessa busca do sistema por casos, ele tem acesso a todos os casos que não são sigilosos. Qualquer policial de qualquer departamento, ou superintendência da Polícia Federal no país terá acesso. Alguns sistemas externos também vão ter algum tipo de acesso, mas ainda restrito”, explicou o gerente de desenvolvimento do projeto, Bruno Dias.
O sistema esta sendo desenvolvido desde 2010 no Laboratório de Práticas de Software, do Departamento de Computação da UFCG. Os primeiros testes devem ser feitos em Campina Grande e na sede da Polícia Federal em Brasília a partir de janeiro de 2014. A previsão é que a plataforma esteja disponível para todas as delegacias do Brasil até o fim de 2014.
A Corregedoria da PF investiu R$ 2,5 milhões para custear as linhas de pesquisa e bolsas de professores e alunos do projeto. “É muito bom para a minha graduação eu ter essa oportunidade agora de participar de um projeto de desenvolvimento real. Como acontece lá fora, eu estou vendo aqui no curso”, comentou a estudante Letícia Wanderley.
O chefe da Polícia Federal, Bruno Rodrigues dos Santos, garantiu que o Epol vai acelerar alguns processos. “Já temos alguns sistemas que já propiciam tanto essa interligação, como essas buscas, mas um novo sistema, interligando tanto a parte administrativa, quanto cartorária e ainda aprimorando a comunicação, irá facilitar todos os processos desenvolvidos”, disse.
O sistema vai permitir que pessoas sejam interrogadas em outros estados, por meio de videoconferência. Além disso, a PF vai poder compartilhar informações com o Ministério Público, com a Justiça, advogados e a Interpol, uma organização de polícia internacional.
“Hoje, para recuperar informações sobre investigados ou envolvidos em crimes, tem que rastrear em papéis, solicitar isso entre diferentes superintendências e regiões do país. Como Epol, isso vai ser possível diretamente de um browser, o sistema vai funcionar na web, e vai estar disponível para qualquer delegado e qualquer agente da Polícia Federal em todo o Brasil simultaneamente”, relatou o coordenador do projeto, Dalton Serey.
Além de ajudar das investigações, Dalton explicou que o projeto é uma oportunidade de acesso a pesquisa e desenvolvimento. “Como nós somos um laboratório de práticas de software, nada mais interessante do que dar a oportunidade aos estudantes de se envolver em projetos de desenvolvimento reais, que vão contribuir para a infraestrutura do país. De forma que a gente vai poder dizer depois, no final, que participou desse projeto cada vez que a gente tiver a oportunidade de ver um inquérito, em uma reportagem por exemplo”, pontuou.
Blgo rafelrag/Focando a notícia com o portal G1
Por meio do sistema, os policias vão fazer cruzamento de dados e acompanhar em tempo real o andamento de inquéritos instaurados, com excessão dos que correm em segredo de Justiça.
“Nessa busca do sistema por casos, ele tem acesso a todos os casos que não são sigilosos. Qualquer policial de qualquer departamento, ou superintendência da Polícia Federal no país terá acesso. Alguns sistemas externos também vão ter algum tipo de acesso, mas ainda restrito”, explicou o gerente de desenvolvimento do projeto, Bruno Dias.
O sistema esta sendo desenvolvido desde 2010 no Laboratório de Práticas de Software, do Departamento de Computação da UFCG. Os primeiros testes devem ser feitos em Campina Grande e na sede da Polícia Federal em Brasília a partir de janeiro de 2014. A previsão é que a plataforma esteja disponível para todas as delegacias do Brasil até o fim de 2014.
A Corregedoria da PF investiu R$ 2,5 milhões para custear as linhas de pesquisa e bolsas de professores e alunos do projeto. “É muito bom para a minha graduação eu ter essa oportunidade agora de participar de um projeto de desenvolvimento real. Como acontece lá fora, eu estou vendo aqui no curso”, comentou a estudante Letícia Wanderley.
O chefe da Polícia Federal, Bruno Rodrigues dos Santos, garantiu que o Epol vai acelerar alguns processos. “Já temos alguns sistemas que já propiciam tanto essa interligação, como essas buscas, mas um novo sistema, interligando tanto a parte administrativa, quanto cartorária e ainda aprimorando a comunicação, irá facilitar todos os processos desenvolvidos”, disse.
O sistema vai permitir que pessoas sejam interrogadas em outros estados, por meio de videoconferência. Além disso, a PF vai poder compartilhar informações com o Ministério Público, com a Justiça, advogados e a Interpol, uma organização de polícia internacional.
“Hoje, para recuperar informações sobre investigados ou envolvidos em crimes, tem que rastrear em papéis, solicitar isso entre diferentes superintendências e regiões do país. Como Epol, isso vai ser possível diretamente de um browser, o sistema vai funcionar na web, e vai estar disponível para qualquer delegado e qualquer agente da Polícia Federal em todo o Brasil simultaneamente”, relatou o coordenador do projeto, Dalton Serey.
Além de ajudar das investigações, Dalton explicou que o projeto é uma oportunidade de acesso a pesquisa e desenvolvimento. “Como nós somos um laboratório de práticas de software, nada mais interessante do que dar a oportunidade aos estudantes de se envolver em projetos de desenvolvimento reais, que vão contribuir para a infraestrutura do país. De forma que a gente vai poder dizer depois, no final, que participou desse projeto cada vez que a gente tiver a oportunidade de ver um inquérito, em uma reportagem por exemplo”, pontuou.
Blgo rafelrag/Focando a notícia com o portal G1
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