Adendo do blog rafaelrag. Margarida nunca defendeu bandeira partidária, muito pelo contrário, ela sempre combateu os políticos que usavam o poder para massacrar o povo. Devemos apoiar qualquer manifestação por uma Alagoa Grande melhor. Os algoagrandenses estão amadurecendo politicamente e acenando para mudança nas próximas eleições.
por Michele Marques
Um ato público para lembrar os 30
anos do assassinato da líder sindical Margarida Maria Alves, foi feito
na segunda-feira (12), na cidade de Alagoa Grande, pelas entidades de
defesa dos Direitos Humanos, sindicatos e associações do município.
Margarida foi morta na porta de sua casa em 12 de agosto de 1983 com um
tiro de espingarda calibre 12 no rosto, como foi narrado à época pelo
seu marido que estava em casa com o filho do casal, Arimateia de oito anos.
Margarida Maria Alves foi a primeira
mulher a ocupar o cargo de presidente do Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Alagoa Grande, e durante 12 anos na presidência da entidade,
Margarida lutou para que os trabalhadores do campo tivessem seus
direitos respeitados, como carteira de trabalho assinada, férias
trabalhistas, 13º salário e jornada de trabalho de 8 horas diárias.
Seu assassinato foi por causa das
denúncias de exploração e desrespeito aos direitos dos trabalhadores nas
usinas da região, feitas por ela.Sua morte foi encomendada por
fazendeiros.
Em seu discurso na comemoração do Dia do Trabalhador, em 1º de maio
de 1983, Margarida Maria Alves denunciou que vinha recebendo ameaças de
morte e disse sua frase mais famosa: ‘É melhor morrer na luta do que
morrer de fome’. Ela foi assassinada, mas deixou um
importante legado que resultou em uma série de conquistas para os
trabalhadores do campo.com o portal midia.
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