O
maior problema de uma pessoa não é o que acontece com ela, e sim como
ela lida com esse acontecimento. Pois é, cada um é responsável por si
mesmo e você pode ser seu pior inimigo quando o assunto é o estresse e
outros problemas psicológicos! “As pessoas que tem tendência a
‘catastrofizar’, ou seja, ver as coisas de forma muito pior do que
realmente são, sofrem mais com os eventos estressantes”, comenta a
psicóloga clínica Marisa de Abreu, de São Paulo. Portanto, para lidar
melhor com o estresse e não agravá-lo, conversamos com os especialistas
para reunir algumas dicas. Confira a seguir!
Saiba identificar as causas
A melhor forma de enfrentar um inimigo é conhecendo-o o máximo
possível. O mesmo vale para o estresse ou, no caso, seus gatilhos no
nosso dia a dia. “Ao perceber uma situação de estresse que está por vir
podemos, quando possível, aprender a dizer ‘não’ a compromissos que só
sobrecarregarão ou nos prepararmos para encarar esses eventos”, comenta a
psicóloga clínica Marisa de Abreu, de São Paulo.
Porém, nem sempre é simples reconhecer a causa do seu estresse. “As
pessoas se acostumaram viver com estresse, faz parte da vida moderna, o
que acarreta em um monte de doenças psicossomáticas”, considera o
psiquiatra Leonard Verea, especialista em Medicina do Trabalho, diretor
do Instituto Verea.
Diferencie o que pode ou não ser resolvido
Além de entender o que dispara o sentimento de apreensão e medo, é preciso entender o que nós podemos resolver. “Existem três formas de lidar com um problema: solucioná-lo, cair fora ou aprender a viver com ele”, ensina Marisa. Se ao analisar com calma você perceber que pode resolvê-lo, basta então traçar a melhor estratégia para isso. Outras situações oferecem chances de saída, como sair de um emprego estressante.
Mas e se não há nenhuma saída e resolução? O segredo é encarar a situação de forma racional, talvez nem tudo nessa questão dependa apenas de você! “Muitas vezes não sabemos o que é responsabilidade nossa e o que é dos outros em um fator estressante, e por isso a situação parece tão difícil”, considera Lizandra. Assim, você pode olhar para o problema e entender que sua parte já foi feita, e assim tentar abstrair e não se estressar mais. O que, infelizmente, nem sempre é um processo fácil.
Escreva um diário
Pode parecer juvenil, mas relatar os acontecimentos ajuda você a desabafar e aliviar a tensão do acontecimento, como conversar com um amigo. Com ressalvas, é claro: “é preciso tomar cuidado para que o diário não se transforme em uma forma de ruminar e intensificar a raiva e o problema”, alerta Marisa de Abreu. Para evitar isso, basta não ficar repetindo esse problema diversas vezes, batendo na mesma tecla e tornando-o uma parte da sua vida eternamente.Mais do que isso, o diário ajuda você a enxergar a situação sob outra perspectiva. “A medida em que descrevo uma situação, ela sai da visão emocional e passa a ser elaborada de forma racional”, raciocina a psicóloga Lizandra Arita. Mas para se conseguir o melhor resultado, é preciso reler o relato quando a cabeça estiver mais fria, para conseguir assim ver possíveis soluções, ou mesmo perceber uma nova dimensão do problema. “O ideal é que se faça um diário e o releia, pelo menos uma vez por semana, para identificar essas causas de estresse”, considera o psiquiatra Verea.
Evite pensamentos tóxicos
O ato de ficar “ruminando” seus problemas e empecilhos é o que a psicologia chama de pensamento tóxico ou disfuncional. “É todo pensamento que repetimos para nós mesmos e nos faz mal de alguma forma”, conceitua Lizandra. Eles engrandecem o problema, o que causa uma sensação de impotência perante a situação, como se ela não pudesse ser resolvida. Isso gera quase um ciclo vicioso, já que quanto pior parece a questão, mas a pessoa repete para si mesma que é incapaz.E como sair disso? O jeito é ter consciência desse tipo de pensamento e assim cortá-lo, ensinando para si mesmo respostas mais positivas! “Isso pode ser feito de forma deliberada, procurando flexibilizar o pensamento; ou através da psicoterapia, em que o psicólogo o ajudará a encontrar novas formas de ver o mesmo panorama”, ensina Marisa de Abreu.
Seja mais assertivo
Saber como se comunicar de forma clara e objetiva também ajuda. “Saber falar ‘não’ na hora certa, para a pessoa certa e da forma certa dá muito resultado”, considera Marisa. Isso é ser assertivo, saber expor seus sentimentos diretamente. O problema é que quando lidamos com outras pessoas, isso se torna muito mais difícil, pois o emocional se interpõe. Como resultado, geramos em maior quantidade situações ainda mais estressantes.A melhor forma de sair disso é pensar antes de falar, para assim organizar seus sentimentos e expor de forma clara o que você precisa ou sente falta. “O que não é algo tão simples, já que quando estamos magoados nossa defesa é magoar de volta, em um looping sem fim”, expõe Lizandra. Como no caso do pensamento tóxico, é preciso que alguém corte esse ciclo.
Experimente outra forma de se expressar
Não conseguir se expressar em palavras piora os sentimentos. “Na década de 60 os psiquiatras perceberam que muitos pacientes psicossomáticos mostravam grande dificuldade para falar sobre suas emoções e sentimentos”, lembra Leonard Verea. E uma forma de evitar esses descompassos emocionais na comunicação e colocar as emoções para fora é se expressando anteriormente. Uma boa pedida é a arteterapia: “a experiência de se expressar de forma criativa pode despertar emoções positivas e reelaboração de sintomas emocionais”, considera o psiquiatra.A verdade é que desenhar ou pintar é diferente do que falar sobre um problema. “Na arte, não há uma mediação racional, o inconsciente aparece naturalmente, você externa o que te angustia sem pensar”, considera Lizandra. Isso se reflete mais na escolha de formas e cores. Assim, fica mais fácil desabafar na tela do que com alguém!
Use e abuse do humor
Rir das situações também ajuda a desestressar! “O riso expressa sentimentos, liberta tensões, oxigena o corpo e desbloqueia a mente. Ele é, afinal, um método curativo”, considera o psiquiatra Verea. Tanto que existe a terapia do riso, que usa o bom-humor para combater doenças. No caso do estresse, ele ajuda ao tirar a pessoa de um estado negativo para algo positivo! “Com a repetição do comportamento de riso seu cérebro lhe ofertará o sentimento de alegria”, considera a psicóloga Marisa.Até mesmo alguns tipos de humor, como o sarcasmo e a ironia podem ajudar, desde que não assumam um caráter autodepreciativo. “Ironizar algo que lhe faz mal e tornar isso uma brincadeira, ajuda a lidar melhor com o fato e faz a pessoa se sentir melhor”, explica Lizandra. Uma das teorias sobre a risada diz que ela serve para aliviar tensões e energia reprimida, e foi fortemente defendida por Freud, o pai da psicanálise.
O
maior problema de uma pessoa não é o que acontece com ela, e sim como
ela lida com esse acontecimento. Pois é, cada um é responsável por si
mesmo e você pode ser seu pior inimigo quando o assunto é o estresse e
outros problemas psicológicos! “As pessoas que tem tendência a
‘catastrofizar’, ou seja, ver as coisas de forma muito pior do que
realmente são, sofrem mais com os eventos estressantes”, comenta a
psicóloga clínica Marisa de Abreu, de São Paulo. Portanto, para lidar
melhor com o estresse e não agravá-lo, conversamos com os especialistas
para reunir algumas dicas. Confira a seguir!
Porém, nem sempre é simples reconhecer a causa do seu estresse. “As pessoas se acostumaram viver com estresse, faz parte da vida moderna, o que acarreta em um monte de doenças psicossomáticas”, considera o psiquiatra Leonard Verea, especialista em Medicina do Trabalho, diretor do Instituto Verea.
Mas e se não há nenhuma saída e resolução? O segredo é encarar a situação de forma racional, talvez nem tudo nessa questão dependa apenas de você! “Muitas vezes não sabemos o que é responsabilidade nossa e o que é dos outros em um fator estressante, e por isso a situação parece tão difícil”, considera Lizandra. Assim, você pode olhar para o problema e entender que sua parte já foi feita, e assim tentar abstrair e não se estressar mais. O que, infelizmente, nem sempre é um processo fácil.
Mais do que isso, o diário ajuda você a enxergar a situação sob outra perspectiva. “A medida em que descrevo uma situação, ela sai da visão emocional e passa a ser elaborada de forma racional”, raciocina a psicóloga Lizandra Arita. Mas para se conseguir o melhor resultado, é preciso reler o relato quando a cabeça estiver mais fria, para conseguir assim ver possíveis soluções, ou mesmo perceber uma nova dimensão do problema. “O ideal é que se faça um diário e o releia, pelo menos uma vez por semana, para identificar essas causas de estresse”, considera o psiquiatra Verea.
E como sair disso? O jeito é ter consciência desse tipo de pensamento e assim cortá-lo, ensinando para si mesmo respostas mais positivas! “Isso pode ser feito de forma deliberada, procurando flexibilizar o pensamento; ou através da psicoterapia, em que o psicólogo o ajudará a encontrar novas formas de ver o mesmo panorama”, ensina Marisa de Abreu.
A melhor forma de sair disso é pensar antes de falar, para assim organizar seus sentimentos e expor de forma clara o que você precisa ou sente falta. “O que não é algo tão simples, já que quando estamos magoados nossa defesa é magoar de volta, em um looping sem fim”, expõe Lizandra. Como no caso do pensamento tóxico, é preciso que alguém corte esse ciclo.
A verdade é que desenhar ou pintar é diferente do que falar sobre um problema. “Na arte, não há uma mediação racional, o inconsciente aparece naturalmente, você externa o que te angustia sem pensar”, considera Lizandra. Isso se reflete mais na escolha de formas e cores. Assim, fica mais fácil desabafar na tela do que com alguém!
Até mesmo alguns tipos de humor, como o sarcasmo e a ironia podem ajudar, desde que não assumam um caráter autodepreciativo. “Ironizar algo que lhe faz mal e tornar isso uma brincadeira, ajuda a lidar melhor com o fato e faz a pessoa se sentir melhor”, explica Lizandra. Uma das teorias sobre a risada diz que ela serve para aliviar tensões e energia reprimida, e foi fortemente defendida por Freud, o pai da psicanálise.
O maior problema de uma pessoa não é o que acontece com ela, e sim como ela lida com esse acontecimento. Pois é, cada um é responsável por si mesmo e você pode ser seu pior inimigo quando o assunto é o estresse e outros problemas psicológicos! “As pessoas que tem tendência a ‘catastrofizar’, ou seja, ver as coisas de forma muito pior do que realmente são, sofrem mais com os eventos estressantes”, comenta a psicóloga clínica Marisa de Abreu, de São Paulo. Portanto, para lidar melhor com o estresse e não agravá-lo, conversamos com os especialistas para reunir algumas dicas. Confira a seguir!
Porém, nem sempre é simples reconhecer a causa do seu estresse. “As pessoas se acostumaram viver com estresse, faz parte da vida moderna, o que acarreta em um monte de doenças psicossomáticas”, considera o psiquiatra Leonard Verea, especialista em Medicina do Trabalho, diretor do Instituto Verea.
Mas e se não há nenhuma saída e resolução? O segredo é encarar a situação de forma racional, talvez nem tudo nessa questão dependa apenas de você! “Muitas vezes não sabemos o que é responsabilidade nossa e o que é dos outros em um fator estressante, e por isso a situação parece tão difícil”, considera Lizandra. Assim, você pode olhar para o problema e entender que sua parte já foi feita, e assim tentar abstrair e não se estressar mais. O que, infelizmente, nem sempre é um processo fácil.
Mais do que isso, o diário ajuda você a enxergar a situação sob outra perspectiva. “A medida em que descrevo uma situação, ela sai da visão emocional e passa a ser elaborada de forma racional”, raciocina a psicóloga Lizandra Arita. Mas para se conseguir o melhor resultado, é preciso reler o relato quando a cabeça estiver mais fria, para conseguir assim ver possíveis soluções, ou mesmo perceber uma nova dimensão do problema. “O ideal é que se faça um diário e o releia, pelo menos uma vez por semana, para identificar essas causas de estresse”, considera o psiquiatra Verea.
E como sair disso? O jeito é ter consciência desse tipo de pensamento e assim cortá-lo, ensinando para si mesmo respostas mais positivas! “Isso pode ser feito de forma deliberada, procurando flexibilizar o pensamento; ou através da psicoterapia, em que o psicólogo o ajudará a encontrar novas formas de ver o mesmo panorama”, ensina Marisa de Abreu.
A melhor forma de sair disso é pensar antes de falar, para assim organizar seus sentimentos e expor de forma clara o que você precisa ou sente falta. “O que não é algo tão simples, já que quando estamos magoados nossa defesa é magoar de volta, em um looping sem fim”, expõe Lizandra. Como no caso do pensamento tóxico, é preciso que alguém corte esse ciclo.
A verdade é que desenhar ou pintar é diferente do que falar sobre um problema. “Na arte, não há uma mediação racional, o inconsciente aparece naturalmente, você externa o que te angustia sem pensar”, considera Lizandra. Isso se reflete mais na escolha de formas e cores. Assim, fica mais fácil desabafar na tela do que com alguém!
Até mesmo alguns tipos de humor, como o sarcasmo e a ironia podem ajudar, desde que não assumam um caráter autodepreciativo. “Ironizar algo que lhe faz mal e tornar isso uma brincadeira, ajuda a lidar melhor com o fato e faz a pessoa se sentir melhor”, explica Lizandra. Uma das teorias sobre a risada diz que ela serve para aliviar tensões e energia reprimida, e foi fortemente defendida por Freud, o pai da psicanálise.
roblema do estressado é não conseguir enxergar as situações como um todo, ter a chamada visão panorâmica. “Assim não consegue organizar o que deve ser feito primeiro ou quanto tempo usar em cada tarefa”, considera Marisa. A verdade é que uma das questões que aumentam os problemas é justamente não saber como utilizar seu tempo para administrar cada questão, tornando o dia a dia mais caótico. “No trabalho, por exemplo, nem tudo precisa ser feito naquele dia imediatamente, e as pessoas não percebem isso”, considera Lizandra. Portanto, ao conversar melhor com o chefe e saber quanto tempo focar em casa tarefa, fica muito mais fácil.
Saiba identificar as causas
A melhor forma de enfrentar um inimigo é conhecendo-o o máximo possível. O mesmo vale para o estresse ou, no caso, seus gatilhos no nosso dia a dia. “Ao perceber uma situação de estresse que está por vir podemos, quando possível, aprender a dizer ‘não’ a compromissos que só sobrecarregarão ou nos prepararmos para encarar esses eventos”, comenta a psicóloga clínica Marisa de Abreu, de São Paulo.Porém, nem sempre é simples reconhecer a causa do seu estresse. “As pessoas se acostumaram viver com estresse, faz parte da vida moderna, o que acarreta em um monte de doenças psicossomáticas”, considera o psiquiatra Leonard Verea, especialista em Medicina do Trabalho, diretor do Instituto Verea.
Diferencie o que pode ou não ser resolvido
Além de entender o que dispara o sentimento de apreensão e medo, é preciso entender o que nós podemos resolver. “Existem três formas de lidar com um problema: solucioná-lo, cair fora ou aprender a viver com ele”, ensina Marisa. Se ao analisar com calma você perceber que pode resolvê-lo, basta então traçar a melhor estratégia para isso. Outras situações oferecem chances de saída, como sair de um emprego estressante.Mas e se não há nenhuma saída e resolução? O segredo é encarar a situação de forma racional, talvez nem tudo nessa questão dependa apenas de você! “Muitas vezes não sabemos o que é responsabilidade nossa e o que é dos outros em um fator estressante, e por isso a situação parece tão difícil”, considera Lizandra. Assim, você pode olhar para o problema e entender que sua parte já foi feita, e assim tentar abstrair e não se estressar mais. O que, infelizmente, nem sempre é um processo fácil.
Escreva um diário
Pode parecer juvenil, mas relatar os acontecimentos ajuda você a desabafar e aliviar a tensão do acontecimento, como conversar com um amigo. Com ressalvas, é claro: “é preciso tomar cuidado para que o diário não se transforme em uma forma de ruminar e intensificar a raiva e o problema”, alerta Marisa de Abreu. Para evitar isso, basta não ficar repetindo esse problema diversas vezes, batendo na mesma tecla e tornando-o uma parte da sua vida eternamente.Mais do que isso, o diário ajuda você a enxergar a situação sob outra perspectiva. “A medida em que descrevo uma situação, ela sai da visão emocional e passa a ser elaborada de forma racional”, raciocina a psicóloga Lizandra Arita. Mas para se conseguir o melhor resultado, é preciso reler o relato quando a cabeça estiver mais fria, para conseguir assim ver possíveis soluções, ou mesmo perceber uma nova dimensão do problema. “O ideal é que se faça um diário e o releia, pelo menos uma vez por semana, para identificar essas causas de estresse”, considera o psiquiatra Verea.
Evite pensamentos tóxicos
O ato de ficar “ruminando” seus problemas e empecilhos é o que a psicologia chama de pensamento tóxico ou disfuncional. “É todo pensamento que repetimos para nós mesmos e nos faz mal de alguma forma”, conceitua Lizandra. Eles engrandecem o problema, o que causa uma sensação de impotência perante a situação, como se ela não pudesse ser resolvida. Isso gera quase um ciclo vicioso, já que quanto pior parece a questão, mas a pessoa repete para si mesma que é incapaz.E como sair disso? O jeito é ter consciência desse tipo de pensamento e assim cortá-lo, ensinando para si mesmo respostas mais positivas! “Isso pode ser feito de forma deliberada, procurando flexibilizar o pensamento; ou através da psicoterapia, em que o psicólogo o ajudará a encontrar novas formas de ver o mesmo panorama”, ensina Marisa de Abreu.
Seja mais assertivo
Saber como se comunicar de forma clara e objetiva também ajuda. “Saber falar ‘não’ na hora certa, para a pessoa certa e da forma certa dá muito resultado”, considera Marisa. Isso é ser assertivo, saber expor seus sentimentos diretamente. O problema é que quando lidamos com outras pessoas, isso se torna muito mais difícil, pois o emocional se interpõe. Como resultado, geramos em maior quantidade situações ainda mais estressantes.A melhor forma de sair disso é pensar antes de falar, para assim organizar seus sentimentos e expor de forma clara o que você precisa ou sente falta. “O que não é algo tão simples, já que quando estamos magoados nossa defesa é magoar de volta, em um looping sem fim”, expõe Lizandra. Como no caso do pensamento tóxico, é preciso que alguém corte esse ciclo.
Experimente outra forma de se expressar
Não conseguir se expressar em palavras piora os sentimentos. “Na década de 60 os psiquiatras perceberam que muitos pacientes psicossomáticos mostravam grande dificuldade para falar sobre suas emoções e sentimentos”, lembra Leonard Verea. E uma forma de evitar esses descompassos emocionais na comunicação e colocar as emoções para fora é se expressando anteriormente. Uma boa pedida é a arteterapia: “a experiência de se expressar de forma criativa pode despertar emoções positivas e reelaboração de sintomas emocionais”, considera o psiquiatra.A verdade é que desenhar ou pintar é diferente do que falar sobre um problema. “Na arte, não há uma mediação racional, o inconsciente aparece naturalmente, você externa o que te angustia sem pensar”, considera Lizandra. Isso se reflete mais na escolha de formas e cores. Assim, fica mais fácil desabafar na tela do que com alguém!
Use e abuse do humor
Rir das situações também ajuda a desestressar! “O riso expressa sentimentos, liberta tensões, oxigena o corpo e desbloqueia a mente. Ele é, afinal, um método curativo”, considera o psiquiatra Verea. Tanto que existe a terapia do riso, que usa o bom-humor para combater doenças. No caso do estresse, ele ajuda ao tirar a pessoa de um estado negativo para algo positivo! “Com a repetição do comportamento de riso seu cérebro lhe ofertará o sentimento de alegria”, considera a psicóloga Marisa.Até mesmo alguns tipos de humor, como o sarcasmo e a ironia podem ajudar, desde que não assumam um caráter autodepreciativo. “Ironizar algo que lhe faz mal e tornar isso uma brincadeira, ajuda a lidar melhor com o fato e faz a pessoa se sentir melhor”, explica Lizandra. Uma das teorias sobre a risada diz que ela serve para aliviar tensões e energia reprimida, e foi fortemente defendida por Freud, o pai da psicanálise.
Administre melhor seu tempo
Outro pO maior problema de uma pessoa não é o que acontece com ela, e sim como ela lida com esse acontecimento. Pois é, cada um é responsável por si mesmo e você pode ser seu pior inimigo quando o assunto é o estresse e outros problemas psicológicos! “As pessoas que tem tendência a ‘catastrofizar’, ou seja, ver as coisas de forma muito pior do que realmente são, sofrem mais com os eventos estressantes”, comenta a psicóloga clínica Marisa de Abreu, de São Paulo. Portanto, para lidar melhor com o estresse e não agravá-lo, conversamos com os especialistas para reunir algumas dicas. Confira a seguir!
Saiba identificar as causas
A melhor forma de enfrentar um inimigo é conhecendo-o o máximo possível. O mesmo vale para o estresse ou, no caso, seus gatilhos no nosso dia a dia. “Ao perceber uma situação de estresse que está por vir podemos, quando possível, aprender a dizer ‘não’ a compromissos que só sobrecarregarão ou nos prepararmos para encarar esses eventos”, comenta a psicóloga clínica Marisa de Abreu, de São Paulo.Porém, nem sempre é simples reconhecer a causa do seu estresse. “As pessoas se acostumaram viver com estresse, faz parte da vida moderna, o que acarreta em um monte de doenças psicossomáticas”, considera o psiquiatra Leonard Verea, especialista em Medicina do Trabalho, diretor do Instituto Verea.
Diferencie o que pode ou não ser resolvido
Além de entender o que dispara o sentimento de apreensão e medo, é preciso entender o que nós podemos resolver. “Existem três formas de lidar com um problema: solucioná-lo, cair fora ou aprender a viver com ele”, ensina Marisa. Se ao analisar com calma você perceber que pode resolvê-lo, basta então traçar a melhor estratégia para isso. Outras situações oferecem chances de saída, como sair de um emprego estressante.Mas e se não há nenhuma saída e resolução? O segredo é encarar a situação de forma racional, talvez nem tudo nessa questão dependa apenas de você! “Muitas vezes não sabemos o que é responsabilidade nossa e o que é dos outros em um fator estressante, e por isso a situação parece tão difícil”, considera Lizandra. Assim, você pode olhar para o problema e entender que sua parte já foi feita, e assim tentar abstrair e não se estressar mais. O que, infelizmente, nem sempre é um processo fácil.
Escreva um diário
Pode parecer juvenil, mas relatar os acontecimentos ajuda você a desabafar e aliviar a tensão do acontecimento, como conversar com um amigo. Com ressalvas, é claro: “é preciso tomar cuidado para que o diário não se transforme em uma forma de ruminar e intensificar a raiva e o problema”, alerta Marisa de Abreu. Para evitar isso, basta não ficar repetindo esse problema diversas vezes, batendo na mesma tecla e tornando-o uma parte da sua vida eternamente.Mais do que isso, o diário ajuda você a enxergar a situação sob outra perspectiva. “A medida em que descrevo uma situação, ela sai da visão emocional e passa a ser elaborada de forma racional”, raciocina a psicóloga Lizandra Arita. Mas para se conseguir o melhor resultado, é preciso reler o relato quando a cabeça estiver mais fria, para conseguir assim ver possíveis soluções, ou mesmo perceber uma nova dimensão do problema. “O ideal é que se faça um diário e o releia, pelo menos uma vez por semana, para identificar essas causas de estresse”, considera o psiquiatra Verea.
Evite pensamentos tóxicos
O ato de ficar “ruminando” seus problemas e empecilhos é o que a psicologia chama de pensamento tóxico ou disfuncional. “É todo pensamento que repetimos para nós mesmos e nos faz mal de alguma forma”, conceitua Lizandra. Eles engrandecem o problema, o que causa uma sensação de impotência perante a situação, como se ela não pudesse ser resolvida. Isso gera quase um ciclo vicioso, já que quanto pior parece a questão, mas a pessoa repete para si mesma que é incapaz.E como sair disso? O jeito é ter consciência desse tipo de pensamento e assim cortá-lo, ensinando para si mesmo respostas mais positivas! “Isso pode ser feito de forma deliberada, procurando flexibilizar o pensamento; ou através da psicoterapia, em que o psicólogo o ajudará a encontrar novas formas de ver o mesmo panorama”, ensina Marisa de Abreu.
Seja mais assertivo
Saber como se comunicar de forma clara e objetiva também ajuda. “Saber falar ‘não’ na hora certa, para a pessoa certa e da forma certa dá muito resultado”, considera Marisa. Isso é ser assertivo, saber expor seus sentimentos diretamente. O problema é que quando lidamos com outras pessoas, isso se torna muito mais difícil, pois o emocional se interpõe. Como resultado, geramos em maior quantidade situações ainda mais estressantes.A melhor forma de sair disso é pensar antes de falar, para assim organizar seus sentimentos e expor de forma clara o que você precisa ou sente falta. “O que não é algo tão simples, já que quando estamos magoados nossa defesa é magoar de volta, em um looping sem fim”, expõe Lizandra. Como no caso do pensamento tóxico, é preciso que alguém corte esse ciclo.
Experimente outra forma de se expressar
Não conseguir se expressar em palavras piora os sentimentos. “Na década de 60 os psiquiatras perceberam que muitos pacientes psicossomáticos mostravam grande dificuldade para falar sobre suas emoções e sentimentos”, lembra Leonard Verea. E uma forma de evitar esses descompassos emocionais na comunicação e colocar as emoções para fora é se expressando anteriormente. Uma boa pedida é a arteterapia: “a experiência de se expressar de forma criativa pode despertar emoções positivas e reelaboração de sintomas emocionais”, considera o psiquiatra.A verdade é que desenhar ou pintar é diferente do que falar sobre um problema. “Na arte, não há uma mediação racional, o inconsciente aparece naturalmente, você externa o que te angustia sem pensar”, considera Lizandra. Isso se reflete mais na escolha de formas e cores. Assim, fica mais fácil desabafar na tela do que com alguém!
Use e abuse do humor
Rir das situações também ajuda a desestressar! “O riso expressa sentimentos, liberta tensões, oxigena o corpo e desbloqueia a mente. Ele é, afinal, um método curativo”, considera o psiquiatra Verea. Tanto que existe a terapia do riso, que usa o bom-humor para combater doenças. No caso do estresse, ele ajuda ao tirar a pessoa de um estado negativo para algo positivo! “Com a repetição do comportamento de riso seu cérebro lhe ofertará o sentimento de alegria”, considera a psicóloga Marisa.Até mesmo alguns tipos de humor, como o sarcasmo e a ironia podem ajudar, desde que não assumam um caráter autodepreciativo. “Ironizar algo que lhe faz mal e tornar isso uma brincadeira, ajuda a lidar melhor com o fato e faz a pessoa se sentir melhor”, explica Lizandra. Uma das teorias sobre a risada diz que ela serve para aliviar tensões e energia reprimida, e foi fortemente defendida por Freud, o pai da psicanálise.
Administre melhor seu tempo
Outro problema do estressado é não conseguir enxergar as situações como um todo, ter a chamada visão panorâmica. “Assim não consegue organizar o que deve ser feito primeiro ou quanto tempo usar em cada tarefa”, considera Marisa. A verdade é que uma das questões que aumentam os problemas é justamente não saber como utilizar seu tempo para administrar cada questão, tornando o dia a dia mais caótico. “No trabalho, por exemplo, nem tudo precisa ser feito naquele dia imediatamente, e as pessoas não percebem isso”, considera Lizandra. Portanto, ao conversar melhor com o chefe e saber quanto tempo focar em casa tarefa, fica muito mais fácil.Sono de qualidade
Quando dormimos, passamos por diversas fases de sono. Uma delas é a fase REM, em que consolidamos a nossa memória. Porém, outros processos importantes ocorrem nesse momento: “durante o dia absorvemos várias informações e à noite organizamos tudo isso na mente, para podermos elaborar nosso emocional também”, explica Lizandra Arita. “Quando dormimos superficialmente ou pouco, não atingimos essa fase, e isso piora o estresse e faz com que acordemos mais cansados”, conclui a especialista. Nesse tipo de caso, o ideal muitas vezes é procurar um psiquiatra ou especialista em sono, para resolver essas questões do sono.roblema do estressado é não conseguir enxergar as situações como um todo, ter a chamada visão panorâmica. “Assim não consegue organizar o que deve ser feito primeiro ou quanto tempo usar em cada tarefa”, considera Marisa. A verdade é que uma das questões que aumentam os problemas é justamente não saber como utilizar seu tempo para administrar cada questão, tornando o dia a dia mais caótico. “No trabalho, por exemplo, nem tudo precisa ser feito naquele dia imediatamente, e as pessoas não percebem isso”, considera Lizandra. Portanto, ao conversar melhor com o chefe e saber quanto tempo focar em casa tarefa, fica muito mais fácil.
Sono de qualidade
Quando dormimos, passamos por diversas fases de sono. Uma delas é a fase REM, em que consolidamos a nossa memória. Porém, outros processos importantes ocorrem nesse momento: “durante o dia absorvemos várias informações e à noite organizamos tudo isso na mente, para podermos elaborar nosso emocional também”, explica Lizandra Arita. “Quando dormimos superficialmente ou pouco, não atingimos essa fase, e isso piora o estresse e faz com que acordemos mais cansados”, conclui a especialista. Nesse tipo de caso, o ideal muitas vezes é procurar um psiquiatra ou especialista em sono, para resolver essas questões do sono.Administre melhor seu tempo
Outro problema do estressado é não conseguir enxergar as situações como um todo, ter a chamada visão panorâmica. “Assim não consegue organizar o que deve ser feito primeiro ou quanto tempo usar em cada tarefa”, considera Marisa. A verdade é que uma das questões que aumentam os problemas é justamente não saber como utilizar seu tempo para administrar cada questão, tornando o dia a dia mais caótico. “No trabalho, por exemplo, nem tudo precisa ser feito naquele dia imediatamente, e as pessoas não percebem isso”, considera Lizandra. Portanto, ao conversar melhor com o chefe e saber quanto tempo focar em casa tarefa, fica muito mais fácil.Sono de qualidade
Quando dormimos, passamos por diversas fases de sono. Uma delas é a
fase REM, em que consolidamos a nossa memória. Porém, outros processos
importantes ocorrem nesse momento: “durante o dia absorvemos várias
informações e à noite organizamos tudo isso na mente, para podermos
elaborar nosso emocional também”, explica Lizandra Arita. “Quando
dormimos superficialmente ou pouco, não atingimos essa fase, e isso
piora o estresse e faz com que acordemos mais cansados”, conclui a
especialista. Nesse tipo de caso, o ideal muitas vezes é procurar um
psiquiatra ou especialista em sono, para resolver essas questões do
sono.
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