Adendo do blgo rafaelrag. Na Paraíba, o galo de campina Grande, jogando em casa, com um gol de Negretti, venceu o Vila Nova de Goiás pelo placar de 1x0. Com apenas um empate no jogo de volta, o Treze se classifica para segundandona do campeonato brasileiro, série B.
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O Botafogo, com 50 pontos, se manteve na quarta posição. Na 31ª rodada, receberá o Atlético-MG, no próximo sábado, no Maracanã, depois da partida contra o Flamengo, pelas quartas da Copa do Brasil. O Vasco irá no domingo ao Moisés Lucarelli encarar a Ponte Preta, em Campinas, num jogo em que ambos brigam por melhores posição para sair da zona de rebaixamento.
Vantagem fácil
Logo no primeiro minuto de jogo o torcedor vascaíno recebeu uma ducha gelada. O do Botafogo só viu aumentar a confiança. Num escanteio pela direita, o goleiro Diogo Silva saiu. Em vez de dar um soco com força na bola, deu um tapinha para trás. Dankler dominou e bateu para o fundo da rede. Mas o pior ainda estava por vir. Quando o Vasco tentava se recompor, num contra-ataque alvinegro em que a defesa cruz-maltina mostrava já os seus buracos, Lodeiro dominou e arriscou de fora da área. Diogo Silva, mais nervoso do que nunca, bateu roupa. O mesmo Lodeiro ainda chegou na frente da zaga adversária para concluir com êxito a jogada: com 2 a 0 em seis minutos, a torcida alvinegra era só alegria no Maracanã. A do Vasco não escondia a decepção.
Nunca foi tão fácil para o Botafogo. Tudo indicava para uma goleada. Mesmo sem Seedorf, tinha o meio-campo na mão. Lucas Zen e Gegê mordiam para Lodeiro e Otávio poderem chegar ao ataque e se juntarem a Hyuri e Sassá. Para o Vasco, começava a missão quase impossível de mudar o quadro. Marlone bem que se esforçava. Montoya tentava resolver pelo lado esquerdo. Pedro Ken subia pouco. Willie ficava perdido na frente. E a zaga, com Jomar e Cris muito tensos, tentava resistir. O Botafogo ficou mais perto do terceiro quando Sassá mandou de cabeça para o goleiro cruz-maltino fazer a defesa, sem rebote.
Mas o Vasco chegou a encaixar um pouco o jogo na metade do primeiro tempo. Cris teve duas chances de diminuir – na primeira, o goleiro Jefferson fez grande defesa na cabeçada do zagueiro. Mas o time deixava muitos buracos, que o Alvinegro tentava aproveitar. Principalmente o lateral Edílson, que se aproveitava da fraca marcação de Yotún e subia com desenvoltura para seus cruzamentos sempre perigosos. E foi assim, até o fim da primeira etapa, que os alvinegros administraram a vantagem. Mas o terceiro gol não saiu. E fez falta.
Juninho e a reação vascaína
Dorival Junior trocou Fillipe Souto e Montoya por Juninho e Thales. O Reizinho, poupado no primeiro tempo, era a referência da qual o time precisava. E a torcida cruz-maltina empurrou, acreditando na reação. O veterano demorou oito minutos para devolver a equipe ao jogo. Numa cobrança de escanteio, mandou a bola na cabeça de Jomar, que subiu para cumprimentar Jefferson: gol do Vasco, primeiro do zagueiro no clube.
O clima no Maracanã mudou completamente. Otávio, calmo no primeiro tempo, já dava sinais de nervosismo. Oswaldo não pensou duas vezes e o sacou. Entrou Renato, para dar mais experiência. O time até deu uma equilibrada no jogo e teve mais duas chances, num chute de Gegê que Diogo Silva mandou para escanteio. Na cobrança, Hyuri chegou um segundo atrasado para escorar.
Mas o segundo tempo era do Vasco.. E de Juninho. O camisa 8 fez o time recuperar a confiança. Àquela altura, todos cresceram na partida. E numa bela jogada, aos 22, mandou na medida para Pedro Ken entrar destemido e empatar, sem chance para Jefferson.
A partida ficou emocionante. Com Thales como referência na área, o Vasco encaixava melhor na frente e se organizava melhor atrás – Sandro Silva aparecia com um bom cão de guarda. O atacante obrigou Jefferson a boa defesa. E se o time tinha Juninho no comando, o Botafogo contava com Renato equilibrando do outro lado, com lindas jogadas, como a que fez embaixadinha com a cabeça e só não completou chapéu em Pedro Ken porque sofreu falta. E o goleiro Diogo Silva procurava se redimir com boas defesas, como nas do chute de Gegê e de Daniel, que entrou no fim no lugar de Hyuri. A partida ficou indefinida até os 48, quando numa cobrança de falta Juninho quase virou. Jefferson voou para salvar o ponto, e o árbitro ergueu o braço e pôs fim à tensão alvinegra. O espetáculo valeu, e muito.
Globoesporte.com
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