quarta-feira, 15 de maio de 2013

Após 75 dias, termina greve de professores da UEPB

Adendo do blog rafaelrag. Há muito tempo que eu tenho dito que a greve por tempo indeterminado é um mecanismo de reivindicação ultrapassado e deixa muitos prejuizos, principalmente para os alunos. Os docentes já deveriam ter pensado em outras alternativas. Uma sugestão é um movimento com professores, estudantes e funcionários, a cada quinze dias, feichando o trânsito, por exemplo, na lagoa da capital paraibana.
 
 Mesmo sendo suspensão imediata da greve, os professores decidiram retornar as atividades apenas na quinta-feira (16)

UEPBApós terem recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) negado, os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em assembleia realizada no final da tarde de ontem, terça-feira (14), decidiram voltar ao trabalho, depois de ficarem 75 de braços cruzados, afetando 22 mil alunos distribuídos nos oito campus da instituição.
Apesar de voltaram ao trabalho por força de decisão judicial, os responsáveis pelo comando de greve acreditam que a grave foi vitoriosa. Mesmo sendo suspensão imediata da greve, os professores decidiram retornar as atividades apenas na quinta-feira (16).

Mesmo voltando ao trabalho, durante a última assembleia do comando de greve, ficou acertado que uma comissão permanente para discutir as reivindicações e lutar pela melhoria da universidade. 
Representas da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb) afirmaram que dos 22 itens contidos na pauta de reivindicações, 20 serão atendidos a curto, médio e longo prazo, de acordo com a disponibilidade da instituição, sendo este um compromisso do reitor Rangel Júnior.
O indeferimento dos recursos, que mantive a ilegalidade da greve dos professores, foi ministro Felix Fischer. A decisão foi tomada ainda no dia 7 de maio, mas só foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta terça-feira (14).
O ministro considerou que a Aduepb usou o recurso errado. Segundo Felix Fischer, os professores poderiam sim recorrer contra a ilegalidade, mas isso deveria ser feito no próprio Tribunal de Justiça e apenas em caso de negativa, o caso poderia subir para o Superior Tribunal de Justiça.
O decreto de ilegalidade foi dado em 24 de abril atendendo a uma ação movida pelo Ministério Público da Paraíba. No dia 30 de abril os professores decidiram manter o movimento mesmo com a imposição de uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
Na reunião, o comando de greve analisou o reajuste que foi concedido na última sexta-feira (10). A resolução do Conselho Universitário (Consuni) deu um aumento de 5,83%, sendo 3% para ser aplicado agora em maio e os outros 2, 83% para o mês de outubro. Os valores são os mesmos que foram rejeitados pelos docentes, após uma reunião no último dia 6.
Blog rafaelrag com o portal correio

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