segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

'Não queriam bolsas, queriam dinheiro do banco', diz vítima na UFCG

 
Cerca de quinze bandidos estavam mascarados e ameaçaram atirar em clientes que estavam em veículos e tentavam fugir da UFCG

A gente estava descendo do carro quando fomos abordados para sair. Tentamos sair, mas aí mandaram parar e o carro ficou atravessado. Mandaram a gente entrar no banco, a gente entrou” (SIC). Esse é parte do relato de uma das vítimas do bando que assaltou a agência da Caixa Econômica Federal, na manhã desta segunda-feira (29), dentro da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em Campina Grande. No local, houve clientes feitos como reféns e disparos de arma de fogo.

Conforme uma das vítimas, ao Correio Debate da Rede Correio Sat, os cerca de 15 bandidos estavam mascarados e ameaçaram atirar em clientes que estavam em veículos e tentavam fugir da UFCG.

“Com um tempo eles [bandidos] mandaram tirar o carro e quando ele [uma das vítimas] correu para tirar o carro o outro [assaltante] atirou. Atiraram nele, mas aí não pegou”, contou uma das vítimas.

Em outro relato, uma mulher fala que chegou a oferecer a bolsa que possuía para um dos bandidos, mas eles recusaram.

“Entreguei a bolsa, mas eles não queriam bolsas, queriam o dinheiro do banco. Muita arma, muito tiro. Muita gente mascarada”, disse a mulher.

Segundo apuração da TV Correio, os bandidos chegaram em dois carros, atiraram contra a agência e obrigaram os clientes a deitarem no chão. Enquanto pediam dinheiro, os criminosos ameaçavam todos de morte. A quantia em dinheiro roubada não foi contabilizada.

Eles levaram um segurança e o gerente da agência como reféns, mas as duas vítimas já foram liberadas e os dois carros usados no crime também foram encontrados abandonados.

A Polícia Federal e a Polícia Militar foram ao local para apurar informações e começam o trabalho para achar os bandidos. Câmeras de segurança serão usadas para localizar suspeitos. Até o fechamento desta matéria, ninguém havia sido preso.
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Vários clientes precisaram ser atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados para hospitais porque passaram mal com o susto.

Blog rafaelrag com portal correio

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