terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Lamento informar que a Jovem Marilayne Coutinho de Alagoa Grande assassinada no Rio de Janeiro, no domingo, 14

A enfermeira Marilayne Coutinho de Alagoa Grande foi assassinada no Rio de janeiro, no dia 14 de fevereiro de  2016. Deus ampare a família e os amigos neste momento de grande perda.


A jovem alagoarandense Marilayne Coutinho foi morta no domingo (14 de fevereiro), no Parque Columbia, na Pavuna, Subúrbio do Rio. Testemunhas disseram que houve uma tentativa de assalto e a mulher foi atingida por um dos disparos feitos por criminosos. Inconformados, moradores da região fecharam a Via Dultra em protesto por mais segurança.

Nas redes sociais, amigos e familiares lamentavam o episódio. “Meu Deus, até quando? Não dá para acreditar nesse fato ocorrido de forma brusca, é muita covardia!!!”, publicou um deles.

A vítima estava no carro com o marido e a filha de três anos na Rua Embaú, próximo a Rodovia Presidente Dultra. Testemunhas contaram para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) que criminosos armados chegaram em dois carros e abordaram o veículo que a família estava. Durante a tentativa de roubo, um dos suspeitos atirou e baleou Marilayne.

O marido de Marilayne só percebeu que a esposa tinha sido baleada quando pediu aos bandidos para tirar a filha da cadeirinha. A criança estava no banco de trás do veículo. Quando percebeu que a mulher estava ferida, os ladrões desistiram de levar o carro.

Os bandidos pegaram a carteira do motorista, mas devolveram o celular porque acharam o modelo barato demais. Em seguida, os criminosos fugiram logo depois do episódio. O marido buscou socorro em um posto de atendimento da concessionária que administra a via, mas já era tarde.



Vídeo - Notícias da Vila

Um protesto, por volta das 21h, interditou totalmente a via no sentido Rio. Pneus foram queimados e a manifestação terminou às 23h. A Polícia Civil investiga o caso e está em busca de câmeras de segurança que possam ajudar na identificação dos criminosos. O marido da vítima já prestou depoimento.

Leia mais

A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital apreendeu, na noite desta segunda-feira, um adolescente de 15 anos suspeito de envolvimento na morte da profissional de enfermagem Marilayne da Silva Coutinho Zaudenone, de 30 anos. Ela foi morta na noite do último domingo, durante uma tentativa de assalto na Rua Embaú, na Pavuna, na Zona Norte do Rio, próximo à Rodovia Presidente Dultra. No carro da família estavam o marido da vítima e também a filha do casal de 3 anos. O jovem suspeito, de acordo com a especializada, foi autuado por ato infracional análogo ao crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

Horas após o crime, ainda na madrugada de segunda-feira, um veículo modelo HB20, com registro de roubo em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, foi recuperado. O carro era dirigido pelo adolescente. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo tinha as mesmas características de um dos utilizados pelos assaltantes que mataram a mulher. Na ocasião, a ocorrência foi registrada na 39ª DP (Pavuna).

O delegado titular da DH Fábio Cardoso afirmou que o adolescente foi reconhecido por testemunhas. Além disso, o jovem confessou aos agentes que integrava o bando de criminosos.


Homenagem

“É uma dor inexplicável, um vazio enorme”. Este é um trecho de uma mensagem publicada pelo marido da vítima em uma rede social. No texto, ele narra que disse para a filha que Marilayne “está em um lugar bem melhor, que Jesus a chamou para morar no céu e que ela está muito feliz”.

” Ficaria o resto da minha vida escrevendo tudo de maravilhoso que essa grande mulher foi durante sua vida. Obrigado pela filha que você me deu. Ela sempre será sua princesa, assim você a chamava sempre. Nunca imaginei passar por uma coisa dessas, parece que você simplesmente fez uma viagem e vai voltar a qualquer momento. Mas sei que isso é só um sonho e que na realidade nunca mais vou te ver”, diz parte do texto.

Nordeste1/G1/O Globo
Blog rafaelrag com Cristiano Alves

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