A vice-governadora Lígia Feliciano lançou, na manhã dessa quinta-feira (8), o I Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, durante solenidade no Palácio da Redenção. O Plano tem por objetivo minimizar os indicadores de insegurança alimentar no Estado da Paraíba e é resultado do compromisso assumido pelo Governo do Estado quando fez a adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em 2015.
“O Estado da Paraíba optou por uma construção de maneira participativa e intersetorial com a colaboração da sociedade civil e gestores públicos, com a coordenação da Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional, por meio de oficinas de consulta pública realizadas em cidades polos do Estado. Vamos combater a fome no nosso Estado de maneira integrada e sustentável”, explicou a vice-governadora Lígia Feliciano.
Ao assinar o termo de adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o Estado da Paraíba vem estabelecendo diretrizes com objetivos de formular e implementar políticas de segurança alimentar e nutricional, estimulando a integração entre governo e sociedade civil, promovendo o acompanhamento, monitoramento e avaliação da segurança alimentar e nutricional do Estado.
A segurança alimentar envolve uma cadeia de processos. “Vamos envolver a agricultura familiar nas escolas, onde vamos trabalhar com a merenda escolar. Na aquisição de alimentos para grupos sócio-assistenciais que são atendidos pela Secretaria de Desenvolvimento Humano, a exemplo dos abrigos e casas-lares para crianças, além dos agricultores familiares, uma vez que o Estado adquire os alimentos da agricultura familiar e estimula, através da educação, a geração de emprego e renda”, informou a secretária executiva da Segurança Alimentar e Economia Solidária, Ana Paula Almeida.
Entre 2011 e 2015, o Governo do Estado apresentou avanços nos indicadores que promovem a redução da insegurança alimentar e nutricional, da pobreza e da vulnerabilidade social dos paraibanos, conseguindo reduzir os índices de insegurança alimentar moderada ou grave em 24%, tomando como base a situação entre 2004 e 2009, quando o número era de 37%. “Isso corresponde a um investimento de R$ 244,2 milhões na área de segurança alimentar e nutricional”, completou Ana Paula Almeida.
Blog rafaelrag com Jornal União
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