O governador Ricardo Coutinho (PSB), se posicionou contra a greve instalada na rede estadual de ensino e manifestou a sua indignação com os professores. Ele afirmou não admitir que os alunos sejam prejudicados com o movimento grevista.
– Tem um pequeno grupo em greve na educação, ao invés de 13%, demos 20%. Somos o Estado que mais aumentou o piso nacional do magistério. Para o restante demos 9% dividido em duas parcelas, com detalhe que isso foi uma proposta do sindicato, depois disso uma pequena parte quis fazer a greve, e eu como filho, como governador, não vou deixar que isso prejudique os filhos do povo – declarou.
De acordo com ele, os professores que não derem aula, não serão remunerados.
Ainda de acordo com Ricardo Coutinho, esse é um assunto superado e que será resolvido em poucos dias.
“O governo não está parado”, arrematou.
Nesta quinta-feira o SINTEP decidiu pôr fim ao movimento grevista, mas os professores da rede estadual não aceitaram a decisão e provocaram um tumulto na sede do Sindicato. A Polícia Militar foi chamada para controlar o protesto.
Os professores denunciaram que na maioria dos contracheques houve desconto superior a R$ 500.
“Simplesmente o sindicato decidiu em encerrar greve em menos de cinco minutos sem ouvir nossas reivindicações e sem explicar como vai ficar o corte nos nossos salários”, disse uma professora.
A justificativa utilizada pela diretoria do SINTEP foi de que a maioria dos departamentos regionais de ensino optaram pelo fim do movimento.
A Justiça da Paraíba decretou, na última sexta-feira (24), a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual. O desembargador João Alves da Silva, autor da decisão, defende a essencialidade do serviço para conceder a tutela antecipada e a suspensão imediata do movimento. Contudo, os professores buscam esclarecimentos sobre a porcentagem do desconto e querem intervenção do SINTEP junto ao Governo do Estado.
PBAgora
Blog rafaelrag via o blog do Rildo.
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