segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Principais notícias de alguns jornais brasileiros, nesta segunda, 27 de outubro

- Correio da Paraíba: Ricardo diz que agora conta com bancadas. Dilma pede união e promete reforma.



- Globo
: Reeleita, Dilma prega união e reforma política
Petista teve 51,64% contra 48,36% de Aécio
Minas ficou com PT , e SP deu vitória ao PSDB
Derrotado, tucano diz que é preciso unir o país

Na eleição mais disputada da História do país, a presidente Dilma Rousseff (PT) conquistou, com 54 milhões de votos, contra 51 milhões do adversário Aécio Neves (PSDB), o direito de comandar o Brasil por mais quatro anos. Seu maior desafio, no quarto mandato consecutivo do PT no poder federal, será unir o país, que se dividiu ao meio nas urnas. Minas, estado dos dois e segundo maior colégio eleitoral, foi decisivo para Dilma: numa divisão percentualmente idêntica à nacional, a petista venceu lá com os mesmos 52% dos votos, contra 48% do tucano. Já Aécio teve enorme vantagem em São Paulo: 64% a 35%. Após a vitória, Dilma falou de paz, diálogo e união: “Nas democracias maduras, união não significa unidade de ideias. Pressupõe abertura e disposição para o diálogo. Estou disposta ao diálogo, e este é meu primeiro compromisso do segundo mandato”. (...) Embora derrotado, Aécio sai fortalecido como principal nome da oposição. Assim como Dilma, a quem telefonou para cumprimentar pela vitória, ele pregou a necessidade de unir o país. “Considero que a maior das prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique a todos os brasileiros”, disse o tucano. Nos estados, PT e PSDB conquistaram cinco governos cada, e o PMDB, sete. (Págs. 3 a 24)

-Com 56%, Pezão terá novo mandato

Governador dedica vitória a Cabral e diz que manterá a política de segurança, levará abastecimento de água a toda a Baixada e recuperará a Santa Casa

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), reeleito ontem com 56% dos votos no Rio, dedicou sua vitória ao ex-governador Sérgio Cabral e assumiu três compromissos imediatos : manter apolítica de segurança, universalizar o abastecimento de água na Baixada e recuperar a Santa Casa de Misericórdia. Ao comentar sua vitória, Pezão lembrou que muitos governadores não foram reeleitos: “Nós ganhamos porque tivemos governo; se não, teríamos perdido. Enfrentei três candidatos fortes, mais um partido que saiu fortalecido no primeiro turno (o PSOL)”. Ele afirmou que só tratará do novo Secretariado a partir de dezembro, mas adiantou que José Mariano Beltrame só não continuará na Segurança se não quiser. Marcelo Crivella (PRB), derrotado, teve 44% dos votos. (Págs. 26 a 32)

-Zero Hora: "Por um espaço de diálogo"

Desafiada por um país que sai dividido das urnas, Dilma Rousseff é reeleita presidente com 51,6% dos votos válidos e promessas de combate à corrupção, crescimento e reforma política. (Jornal da Eleição)

"Governo simples, honesto e eficiente"

Pressionado pelo aperto das finanças, José Ivo Sartori se elege governador do RS com recorde de 61,21% dos votos válidos. (Jornal da Eleição)

-Brasil Econômico: Presidenta Dilma Rousseff

No primeiro pronunciamento após a reeleição, Dilma Rousseff trocou o vermelho da campanha pela roupa branca e declarou que seu compromisso é a abertura ao diálogo. “Não acredito, do fundo do meu coração, que esta eleição tenha dividido o país ao meio”, disse a presidenta que obteve a mais apertada vitória nas eleições presidenciais desde o fim da ditadura. Ela prometeu ainda deflagrar as reformas que o país anseia, a começar pela política. (Págs. 3 a 6)

Pezão é reeleito governador do Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi reeleito com 4.343.298 votos e atribuiu sua vitória a Sérgio Cabral. (Pág. 8)

No DF, Rollemberg foi o primeiro governador eleito a ser conhecido

Rodrigo Rollemberg, do PSB, logo após eleito governador, prometeu “radicalizar na transparência e abrir a senha do Orçamento”

Sartori vence com folga no Rio Grande do Sul

José Ivo Sartori (PMDB) confirmou a tendência apontada pelas pesquisas, sendo eleito com larga margem sobre o petista Tarso Genro.
-Folha -Folha de S. Paulo. Manchete: Dilma é reeleita na disputa mais apertada da história

COM 51,6%, PETISTA TERÁ DE LIDAR COM ECONOMIA FRACA E ESCÂNDALO DA PETROBRAS

AÉCIO PERDE EM MG, MAS OBTÉM 48,4% NO PAÍS, A MELHOR MARCA TUCANA DESDE FHC

A candidata do PT Dilma Vana Rousseff, 66, foi reeleita presidente da República neste domingo (27), na mais apertada disputa da história pelo Planalto. A petista obteve 51,6% dos votos válidos — apoio de 54,5 milhões de eleitores. Seu rival, o senador Aécio Neves (PSDB), 54, alcançou 48,4 %, ou 51 milhões de votos. Após uma campanha marcada pela agressividade entre os candidatos, Dilma adotou tom conciliador no pronunciamento da vitória: “Esta presidenta aqui está disposta ao diálogo, e esse é o meu primeiro compromisso do segundo mandato”. Disse ainda não acreditar que o país tenha saído dividido da eleição. No discurso de derrota, Aécio agradeceu aos brasileiros e afirmou que cumpriu a sua missão. “Combati o bom combate.” (...) A vitória de Dilma garante o PT na Presidência por 16 anos, marca que nenhum partido conseguiu desde a redemocratização. (Eleições 2014)

Suspense extra define reta final

A reta final da eleição presidencial contou com dose extra de suspense por o TSE ter divulgado os primeiros resultados somente às 20h (horário de Brasília) por causa da votação nos Estados do Amazonas e do Acre. Com os primeiros resultados pró-Dilma, simpatizantes do PT foram celebrar na avenida Paulista. Sambistas levados pelo Solidariedade, partido que apoiou Aécio Neves (PSDB), silenciaram o batuque.


Rio reelege Pezão; PMDB governará sete Estados


Luiz Fernando Pezão, 59, foi reeleito governador do Rio, o terceiro maior colégio eleitoral do Brasil. Com 56% dos votos válidos (mais de 4, 34 milhões), o peemedebista derrotou o senador Marcelo Crivella, 57, do PRB. O segundo turno confirmou o PMDB como a sigla com maior número de governadores (sete) a partir do ano que vem. A oposição governará dez Estados, ou mais da metade dos brasileiros (51 %). 

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