domingo, 19 de outubro de 2014

SNCT – Palestra sobre Cidades Digitais abriu SNCT 2014 na Paraíba



Abertura da SNCT 2014/PB Em um futuro próximo as ações cotidianas estarão conectadas em uma teia de informação que facilitará as tarefas diárias Imagine uma cidade na qual a população conte com serviços digitais integrados: sinais de trânsito, monitoramento de câmeras de segurança ou o horário do transporte público. Essa seria uma cidade inteligente. Hoje, dia 14 de outubro, o pesquisador Francisco Brasileiro, professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), abriu a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) 2014 na Paraíba, no auditório do Museu Vivo da Ciência, em Campina Grande (PB), com a palestra “Cidades Digitais”. O pesquisador explicou que uma cidade digital seria aquela onde os dados, depois de capturados por sensores espalhados em diversos pontos, transformam-se em informação. Apesar de a maioria desconhecer o fato, as pessoas são fontes geradoras de dados, pois carregam cotidianamente sensores consigo, como celulares e cartões magnéticos. Tornando-se potenciais pontos de captura. Um fenômeno contemporâneo que ilustra o processo de digitalização da vida social é a web 2.0, ao torná-la um ambiente de comunidades e serviços gerados e administrados pelos próprios usuários cria-se uma nova forma de experimentar o ambiente virtual. O Youtube, Twitter e Facebook são sites ícones da Web 2.0. Nesse processo de convergência várias tecnologias surgem com o intuito de melhorar a vida das pessoas. São aplicativos como Waze, que monitora o trânsito nas cidades, ou Foursquare, que indica onde encontrar os melhores serviços da região. A evolução digital de uma cidade ocorre quando os dados disponíveis são gerenciados em um sistema cooperativo, governamental ou social interativo, como no caso dos aplicativos de celulares. Ao transformar os dados capturados em informação útil para a população a cidade tornar-se inteligente. 
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Dados Abertos versus Dados Públicos Desde 2011, o Brasil possui uma Lei de Acesso à Informação, que garante aos cidadãos o acesso à informação nos órgãos públicos. Mas Francisco Brasileiro faz um alerta “os dados abertos são aqueles organizados antes de serem disponibilizados, por sua vez os dados públicos são expostos sem que exista uma preocupação em torná-los inteligíveis”. Um bom parâmetro para saber se um dado pode ser considerado aberto ou apenas público é o número de cliques que o usuário precisa executar até chegar à informação desejada. Quanto mais cliques o usuário de um site precisa executar para encontrar uma informação, mais longe do domínio público ela estará. Brasileiro exemplifica, “se determinado órgão disponibiliza o salário de cada funcionário esse dado será público, uma vez que qualquer um pode acessá-lo, mas se a instituição monta uma planilha, em vários formatos – Word, Excel, PDF – com a despesa mensal e anual do gasto com o funcionalismo – a informação constituirá um dado aberto. O Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI), por meio do Sistema de Gestão da Informação e do Conhecimento do Semiárido Brasileiro, tem disponibilizado dados abertos sobre suas pesquisas cientificas e a região semiárida. O palestrante afirmou que as pesquisas sobre o Semiárido podem ter um salto qualitativo ao incorporar conceitos de monitoramento digital. Mas ressaltou que é preciso ter criatividade para instalar sensores em áreas rurais. Abertura da SNCT 2014 Durante a abertura da SNCT 2014 na Paraíba, estiveram presentes o Prefeito de Campina Grande (PB), Romero Rodrigues, o Presidente da Câmara de Vereadores, Nelson Gomes, o Coordenador da SNCT na Paraíba, Fernando Medeiros, o reitor da Universidade Estadual da Paraíba, Rangel Júnior, o Diretor Adjunto do Insa, Salomão Medeiros, representantes do Sebrae, da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e de escolas públicas e privadas do estado. 




Blog rafaelrag com Rodeildo Clemente (Assessoria de Comunicação do Insa)

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