domingo, 19 de outubro de 2014

Encerramento da SNCT 2014 na Paraíba aborda os desafios da alimentação no mundo

Para lembrar o Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, o assistente do representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil falou sobre o papel da Agricultura Familiar no combate à fome Nesta sexta-feira, dia 17 de outubro, foi realizada a solenidade de encerramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2014) na Paraíba, no auditório da sede do Instituto Nacional do Semiárido, Unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Oportunidade na qual o assistente do representante da FAO no Brasil, Gustavo Chianca, ministrou um seminário sobre o papel da agricultura familiar para erradicação da fome. A SNCT 2014 aconteceu em todo o Brasil entre os dias 13 a 19 de outubro e teve como tema “Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento social”. A programação do Insa foi integrada a de outros parceiros locais em uma feira expositiva montada no Parque da Criança, em Campina Grande (PB). Agricultura Familiar pode suprir a demanda por mais alimentos causada pelo aumento da população Nas próximas décadas a população mundial crescerá em ritmo acelerado, estima-se que em 2050 a população mundial alcance a marca de 9.1 bilhões de pessoas. Enquanto a população dos países ricos tende a diminuir ou estagnar, a dos países pobres ou em desenvolvimento crescerá, aumentando a demanda por alimentos. Já que o nível de renda da população mundial também subirá, serão exigidas ainda mais matérias primas para esses novos consumidores com poder de compra. No futuro cerca de 70% das pessoas morarão em cidades, pressionando o campo por uma maior produção. Nesse contexto, a agricultura familiar surge como uma alternativa para suprir essas necessidades. Hoje, em torno de 98% das exportações agrícolas mundiais provém da agricultura familiar, no Brasil o percentual dos alimentos produzidos por pequenas propriedades é menor, cerca de 50%, mas ainda assim, bastante representativo. 
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Segundo Gustavo Chianca, em mundo com mais pessoas, e com mais fome por recursos naturais, a chave para equilibrar demanda e produção passa necessariamente pela valorização da pequena propriedade familiar como núcleo de produção agrícola. Entre as soluções apontadas pelo pesquisador para resolver o problema da fome, pode-se citar a ampliação do cooperativismo entre pequenos agricultores, governos comprarem comida para merenda escolar e outros programas alimentares diretamente do produtor familiar, abertura de programas de microcrédito, agregação de valor agroindustrial às mercadorias produzidas e campanhas para um consumo sustentável. Hoje cerca de 850 bilhões de pessoas sofrem com a fome crônica no mundo: uma em cada nove pessoas passam fome no planeta, na África a proporção de famintos pula para uma em cada quatro pessoas. Para mudar a situação é necessário integrar o apoio produtivo e proteção social nas comunidades mais atingidas pelo flagelo da fome. 












Blog rafaelrag com Rodeildo Clemente: (Assessoria de Comunicação do Insa)

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