quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Polícia investiga de onde partiu tiro que matou tenente

Armas e cápsulas de munições achadas no local foram recolhidas, junto com todas as armas usadas por agentes da Acadepol, para saber a procedência do disparo fatal
Quem matou o tenente Erivaldo Moneta da Silva? Essa é a pergunta que familiares da vítima e a sociedade ainda fazem um dia após a morte do policial militar, que foi baleado na madrugada da última segunda-feira (10 de setembro) em frente à Academia de Polícia Civil da Paraíba (Acadepol). A resposta pode surgir nos próximos dias através de laudo pericial. Segundo a Secretaria de Segurança da Paraíba, a morte dele não tem relação com os ataques da fuga em massa do PB1. Essa hipótese foi levantada pelas autoridades logo após ele ter sido baleado.
Ainda na madrugada da segunda, logo após o caso do Presídio PB1, houve informações de que a Acadepol teria sido atacada pelos mesmos bandidos e que, ao tentar revidar os supostos disparos enquanto estava dentro da Academia, o tenente havia sido baleado na cabeça.
Porém, a relação entre a morte do tenente e o suposto ataque a Acadepol foi negada nesta terça-feira (11) pelo secretario de Segurança e Defesa Social da Paraíba, Cláudio Lima, à Rede Correio Sat, que revelou uma investigação para apurar a morte do policial.
Um funcionário do local relatou o que sabia. “A gente não sabe de muita coisa, mas o que posso dizer é que o tenente estava de carro, passou aqui na frente da Acadepol e sofreu um tiro, batendo com o veículo em um poste ali na frente. Inclusive o poste anterior foi quebrado e a Energia colocou hoje esse novo”, disse o funcionário.
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No local do ocorrido com o tenente há pelo menos cinco marcas de tiro: uma na parede um pouco abaixo da guarita da Acadepol, três no portão de uma casa que fica em frente à Academia e uma no portão de um mercadinho em frente à Acadepol.
Laudo e câmeras podem ajudar a esclarecer o crime
Além do laudo, imagens de câmeras de segurança que ficam na guarita da Acadepol também podem ajudar a elucidar o assassinato do tenente Erivaldo Moneta. Mas, por enquanto, resta aos familiares do tenente aguardarem.
“Nós achamos isso mesmo, não tem relação da ação dos criminosos do presídio com o que aconteceu em frente à Acadepol [morte do policial]. Esses dados serão precisamente informados após o laudo pericial. A investigação não foi fechada, mas o inquérito vai ser bastante esclarecedor. Temos a lamentar que perdemos um grande policial que vai fazer falta à sociedade”, afirmou o secretário Cláudio Lima durante entrevista concedida à repórter Sandra Macedo, da Rede Correio Sat.



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