sexta-feira, 8 de março de 2013

Café da manhã marcará Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora na ADUFCG




A ADUFCG realizará nesta sexta-feira, (08/03), a partir das 7h30, em sua sede administrativa, um café da manhã em homenagem ao Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora. Todas as professoras e professores estão sendo convidados para o evento que ainda inclui a exibição seguida de debate, às 10h, no Auditório da entidade, do filme “Pão e Rosas”. Ontem, quinta-feira, às 6h30, a Secretaria Adjunta de Pombal, também realizou um café da manhã para comemorar a data.
O café da manhã integra um conjunto de ações da ADUFCG em homenagem ao Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora que incluiu a realização de uma edição do Programa Educação, Cultura e Sociedade, que foi ao ar na Rádio Caturité na terça-feira(05/03) e a colocação de faixas em todos os campus da UFCG lembrando a data e parabenizando professoras, servidoras técnico-administrativas e alunas.


-  Como surgiu a história das 129 mulheres queimadas vivas, em Nova Iorque, no ano de 1857, numa fábrica que nunca existiu, numa data inventada? E quais os interesses de se criar este mito?


O caderno do Núcleo Piratininga de Comunicação, atualizado e revisto, mostra a origem histórica deste dia, no começo do século XX: a luta de milhões de mulheres socialistas com a contribuição de outras mulheres que limitavam suas lutas à conquista do direito de voto. O dia 8 de Março foi consagrado por uma greve de operárias russas em 1917 que, sem querer, foi o estopim da grande Revolução Russa. Logo em seguida, em 1919, a 3ª Internacional declarou este dia como o dia mundial da luta das mulheres.
Esta origem do dia não agradava a muitos... social-democratas, burgueses e anticomunistas em geral. Precisava criar outra história. E foi criada. O texto, se apoiando em muitas fontes bibliográficas, desmistifica a história que todos nós já ouvimos, ou até escrevemos. O caderno gera debates e é útil para fazer avançar a consciência e a luta de mulheres e homens contra a exploração da mulher.

História


PÃO E ROSAS - Sinopse - – As irmãs Maya (interpretada por Pilar Padilla) e Rosa (Elpidia Carrillo), são trabalhadoras migrantes, de origem mexicana, em situação ilegal, empregadas de prestadora de serviço de limpeza de um prédio comercial no centro da cidade de Los Angeles. O destinou colocou Sam (Adrien Brody), ativista sindical, no caminho de Maya. Ele convence a jovem de Tijuana a apoiar e participar da campanha de organização sindical dos faxineiros contra a exploração dos patrões.
Os trabalhadores faxineiros recebem salários miseráveis, não têm assistência médica, nenhuma proteção trabalhista e ainda suportam um patrão abusivo. O tema de Bread and Roses, de Ken Loach, é a luta contra a precarização do estatuto salarial do contingente de trabalhadores subcontratados do setor de serviços que, nas últimas décadas, cresceu bastante nos EUA e nos paises capitalistas.
São trabalhadores assalariados sem tradição de organização sindical, constituído por proletários imigrantes, muitos deles ilegais, sem direitos, e disponíveis para a superexploração do capital. Devido a tal situação de espoliação de direitos, a luta proletária incorpora um largo espectro de contingência, assumindo, deste modo, a bandeira da justiça social. Enfim, busca-se constituir um patamar mínimo de direitos sociais capaz de dar-lhe um lastro moral para lutas sociais e políticas de maior envergadura. Além disso, tal bandeira de agitação tende a ser adequada ao nível de consciência de classe contingente de tais proletários ainda imersos em expectativas de mercado. A bandeira de luta por Justiça não põem em questão o sistema do capital, expressando, portanto, os limites (e alcances) da luta dos proletários precários.
Produção: Bread and Roses (br / pt: Pão e rosas) é filme feito em 2000, uma co-produção da França, Reino Unido, Espanha (Pan y rosas), Alemanha e Suíça, dirigido por Ken Loach, com Pilar Padilla, Adrien Brody e Elpidia Carrillo.
Elenco: Pilar Padilla – Maya, Adrien Brody - Sam Shapiro, Elpidia Carrillo – Rosa, Jack McGee – Bert, Monica Rivas – Simona, Frankie Davila – Luis, Lillian Hurst – Anna, Mayron Payes – Bem, Maria Orellana – Berta, Melody Garrett – Cynthia, George Lopez – Perez e Alonso Chavez - Ruben.

Fonte: ADUFCG - 07/03/2013
Blog rafaelrag

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