quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Câmara de Campina Grande celebra 50 anos da Faculdade de Medicina da UFCG

Evento foi realizado na manhã dessa terça-feira e reuniu membros das comunidades médica e acadêmica 

Em comemoração aos 50 anos de fundação do curso de Medicina da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a Câmara Municipal de Campina Grande realizou, na manhã dessa terça-feira, dia 16, uma sessão especial para celebrar a data. O evento contou com a participação de professores, alunos e representantes da comunidade médica da cidade.

Autora da propositura, a presidente Ivonete Ludgério destacou que a data é um marco histórico para a cidade de Campina Grande e não poderia passar em branco. “Antes de qualquer coisa, esta sessão é uma forma que encontramos para dar nossos parabéns à UFCG e ao curso de Medicina, por todos os serviços prestados à nossa cidade", disse a vereadora.

A solenidade contou ainda com discurso do presidente da Associação Médica de Campina Grande, Edvaldo Dantas Nóbrega, que já foi um dos diretores do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), que fez um breve relato histórico sobre o período de criação do curso de Medicina, e declarações do superintendente do HUAC, Homero Rodrigues, que destacou as importantes parcerias firmadas pela Faculdade com diversas instituições e os serviços prestados à população. Na ocasião, ele pediu o apoio dos vereadores no sentido de buscar formas de ampliar as instalações do hospital, visto que o atual espaço físico é insuficiente para atender a demanda.

Necessidade de ampliação

“Pedimos o apoio dos vereadores no sentido de ampliar as instalações do HUAC, visto que o espaço físico atualmente disponível é francamente insuficiente para acomodar o volume de profissionais, estudantes e pacientes que frequentam nosso hospital”, explicou.
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Ele citou o exemplo da Oncologia Pediátrica e da Infectologia que possuem um número de leitos muito pequeno para atender à crescente demanda. “Ao sair do hospital para vir a esta Casa, tive que informar da inexistência de vaga para internar uma criança de 5 anos, da cidade de Picuí, portadora de um quadro grave de leucemia. Isso tem se tornado cotidiano, negar vagas por inexistência de vagas”, lamentou Homero Rodrigues.

O superintendente do HUAC também comentou que, quando o hospital foi inaugurado, na década de 1950, Campina Grande possuía cerca de 200 mil habitantes e, hoje, a cidade tem mais de 450 mil moradores, mas o hospital continua com o mesmo número de leitos. “Há 30 anos, quando se tornou hospital universitário, atendia apenas o curso de Medicina da UFPB-Campus II. Hoje, atende cursos da área de saúde de Campina Grande, da UFCG e da UEPB, além dos campi da UFCG em Cajazeiras e Cuité”, ressaltou.

Dentre as áreas que poderiam atender à necessidade de ampliação do HUAC estão: a antiga Faculdade de Comunicação da Universidade Estadual da Paraíba; a ex-Casa do Estudante Felix Araújo; as instalações do Hospital Pedro I; e o terreno em frente ao Caese (Centro de Assistência Especializada de Saúde de Ensino), onde funcionou a antiga Central de Polícia.

(Ascom UFCG, com dados da Ascom HUAC/UFCG) Foto: Dirp./CMCG

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