Aplicativo ainda está em fase de desenvolvimento
O projeto “Educação em solos: aprender brincando para usar conservando” (edital universal CNPq 2016) realizou na última quarta-feira, 1 de agosto, uma reunião com a equipe que fará o pré-teste do jogo “Solo Amigo”, produto deste projeto que é coordenado pela professora Adriana Meira Vital.
Participaram 18 professores das escolas municipais de Sumé, Coxixola e Congo, além dos estudantes vinculados ao PIBIC Ensino Médio e o bolsista do Programa de Ações Sustentáveis para o Cariri (Pascar), Fabrício Soares.
O jogo/aplicativo, desenvolvido para dispositivos móveis terá características interativas. A iniciativa vai conscientizar a comunidade estudantil de forma criativa e estimular o desenvolvimento de ações proativas e concretas em prol do solo.
A proposta do Solo Amigo como jogo de inovação está sendo desenvolvida pela equipe do professor Marcelo Barros (Centro de Engenharia Elétrica e Informática da UFCG), a professora Valéria Andrade (CDSA) e a equipe do Atelier de Computação e Cultura da UFCG (www.compcult.net).
“Com esse projeto, fortalecemos a ideia de trabalhar a popularização da ciência do solo com professores e estudantes do ensino fundamental, que brincando, aprenderão sobre o solo trocando informações, por exemplo, enviando dados, fotos e vídeos ao servidor, realizando missões e recebendo recompensas por notificações validadas, informações do jogador, notificações etc., numa troca de saberes e conhecimentos que aprimorarão a proposta de conhecer o solo”, disse a professora Adriana Meira Vital.
O Dia do Solo
No dia 15 de abril foi comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo, conforme a Lei Federal n. 7.876, promulgada em 13/11/1989, por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A data surgiu com o objetivo de aprofundar os debates sobre a importância do solo como um dos fatores básicos da produção agropecuária e a necessidade de promover seu uso e manejo de forma sustentáveis, propondo uma reflexão sobre a conservação dos solos e a necessidade da utilização adequada desse recurso natural.
A criação de um dia especial para a conservação do solo surgiu, no nosso país, como alerta diante do avanço da degradação do solo pela erosão, salinização, desertificação, poluição, compactação, acidificação, contaminação e devastação dos ecossistemas nativos, ocupação indevida das encostas, uso de agrovenenos e queimadas etc.
O solo é um organismo vivo, dinâmico e pouco conhecido. Além de ser a base para a produção de alimentos e fibras, o solo atua como filtro e reservatório de água e nutrientes, abrigo de animais, oferecendo matéria prima para as construções, sendo imprescindível para a existência humana e para o desenvolvimento sustentável.
A FAO alertou em 2015 que aproximadamente 33% dos solos do planeta estão em situação de degradação severa. Entre os inúmeros prejuízos da degradação do solo, citam-se o selamento da terra – que agrava as enchentes – e perda de fertilidade, contribuindo para a insegurança alimentar e nutricional.
“O Homem é o maior agente geológico em ação no Planeta; suas ações modificam a Terra mais do que qualquer agente natural, por isso, precisamos disseminar conceitos sobre o solo, popularizar a ciência do solo, de maneira a estimular a formação de uma consciência pedológica, para viabilizar a manutenção e a melhoria da capacidade produtiva, aumentando de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental, pois, quando gerido de forma sustentável, o solo pode desempenhar melhor seus inúmeros serviços ecossistêmicos”, destaca a professor Adriana Meira Vital, coordenadora do LASOL e do projeto Solo na Escola/UFCG.
(Rosenato Barreto - Assimp CDSA/UFCG)
Blog rafaelrag
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