Josival Pereira com o professor Rafael Rodrigues (UFCG, Cuité).
O PSC é o motivo último da crise que estourou no fim de semana entre o PT e o PMDB.
O problema é que os dirigentes do PSC apresentaram uma exigência ao PMDB para se aliar ao partido e apoiar a candidatura do ex-prefeito Veneziano Vital do Rego: a formação de um chapão, incluindo o PT, para a disputa das eleições proporcionais (deputado federal e deputado estadual).
O PMDB vem perseguindo o apoio do PSC desde o início do processo de formação de chapas, com um convite para o deputado Leonardo Gadelha ser o candidato a vice-governador, mas não vinha obtendo êxito.
Os socialistas cristãos parecem mais inclinados a apoiar a candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Por três as razões: o PSDB oferece transferir votos da base do deputado Ruy Carneiro para Leonardo Gadelha; o prefeito de Sousa, André Gadelha, apesar de ser do PMDB, defende o apoio da família à candidatura de Cássio, e os deputados estaduais também se mostram mais favoráveis à candidatura tucana, pela perspectiva de poder que ela oferece.
Outro problema é que, no salve-se quem puder na disputa para deputado estadual, o PT e o PSC tinham um acerto prévio de formarem uma chapa proporcional. Agora o PT se mostra surpreendido com a mudança de rumo e avalia que num chapão, com o PMDB, e provavelmente o PR, as chances dos atuais deputados se reduzem. O mais revoltado é o deputado Anísio Maia.
A avaliação do PMDB é diferente. O partido contabiliza que só dispõe de três ou quatro candidatos com patamares de votos mais elevados e que os demais estão em pé de igualdade e talvez até ligeiramente inferiores aos patamares de voto dos parlamentares petistas. O mesmo ocorreria com os candidatos do PSC. Assim, seria possível formar uma chapa em condições ganhar no mínimo 10 cadeiras na Assembleia e, nela, o PT poderia eleger dois ou três deputados.
A crise existe porque não se chega a um acordo em relação a esses cálculos matemáticos sobre o número de cadeiras possíveis de serem conquistadas na Assembleia e os patamares de voto dos candidatos.
O problema é que os dirigentes do PSC apresentaram uma exigência ao PMDB para se aliar ao partido e apoiar a candidatura do ex-prefeito Veneziano Vital do Rego: a formação de um chapão, incluindo o PT, para a disputa das eleições proporcionais (deputado federal e deputado estadual).
O PMDB vem perseguindo o apoio do PSC desde o início do processo de formação de chapas, com um convite para o deputado Leonardo Gadelha ser o candidato a vice-governador, mas não vinha obtendo êxito.
Os socialistas cristãos parecem mais inclinados a apoiar a candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Por três as razões: o PSDB oferece transferir votos da base do deputado Ruy Carneiro para Leonardo Gadelha; o prefeito de Sousa, André Gadelha, apesar de ser do PMDB, defende o apoio da família à candidatura de Cássio, e os deputados estaduais também se mostram mais favoráveis à candidatura tucana, pela perspectiva de poder que ela oferece.
Outro problema é que, no salve-se quem puder na disputa para deputado estadual, o PT e o PSC tinham um acerto prévio de formarem uma chapa proporcional. Agora o PT se mostra surpreendido com a mudança de rumo e avalia que num chapão, com o PMDB, e provavelmente o PR, as chances dos atuais deputados se reduzem. O mais revoltado é o deputado Anísio Maia.
A avaliação do PMDB é diferente. O partido contabiliza que só dispõe de três ou quatro candidatos com patamares de votos mais elevados e que os demais estão em pé de igualdade e talvez até ligeiramente inferiores aos patamares de voto dos parlamentares petistas. O mesmo ocorreria com os candidatos do PSC. Assim, seria possível formar uma chapa em condições ganhar no mínimo 10 cadeiras na Assembleia e, nela, o PT poderia eleger dois ou três deputados.
A crise existe porque não se chega a um acordo em relação a esses cálculos matemáticos sobre o número de cadeiras possíveis de serem conquistadas na Assembleia e os patamares de voto dos candidatos.
O PMDB, no entanto, parece disposto a bancar a briga com o PT para atrair o PSC, tido como já fechado com Cássio, e o PR do deputado Wellington Roberto. Seria a forma mais rápida de quebrar a onda de boatos sobre a possível retirada da candidatura de Veneziano Vital do Rego.
Um argumento forte do PMDB é o de que os petistas precisarão dos candidatos a deputado da legenda para apresentar e defender o candidato a senador, Lucélio Cartaxo, no interior, onde seria um desconhecido.
A crise é aqui, mas esse assunto certamente vai bater na mesa da direção nacional do PT e da equipe de coordenação da candidatura da presidente Dilma Rousseff. Neste caso, as chances do PMDB vencer a queda de braço se ampliam em muito. Bom não esquecer que o senador Vital Filho, do PMDB e irmão do candidato Veneziano Vital do Rego, é presidente das duas CPIs da Petrobrás, o assombro do Palácio do Planalto.
por Josival Pereira
Blog rafaelrag via facebook de Josival Pereira
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