A abertura oficial da Copa
do Mundo no Brasil na quinta-feira (12 de junho) teve protestos pelo país, com
bombas de gás, balas de borracha, pessoas feridas e manifestantes
detidos.
São Paulo
Em São Paulo, palco oficial da estreia do Brasil contra a Croácia, a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) entrou em confronto com cerca de 20 manifestantes durante a manhã perto da Estação Carrão, na Zona Leste. A jornalista Barbara Arvanitidis, da rede americana CNN, ficou ferida por estilhaços. De tarde, a polícia usou bombas para dispersar manifestantes perto da estação Tatuapé do metrô. Segundo balanço parcial da PM, 31 pessoas foram detidas.
Em São Paulo, palco oficial da estreia do Brasil contra a Croácia, a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) entrou em confronto com cerca de 20 manifestantes durante a manhã perto da Estação Carrão, na Zona Leste. A jornalista Barbara Arvanitidis, da rede americana CNN, ficou ferida por estilhaços. De tarde, a polícia usou bombas para dispersar manifestantes perto da estação Tatuapé do metrô. Segundo balanço parcial da PM, 31 pessoas foram detidas.
Faixa de protesto foi colocada nos Arcos da Lapa
(Foto: Daniel Silveira/ G1)
Rio de Janeiro
A polícia usou spray de pimenta e bombas de gás para dispersar um
protesto na Lapa no início da tarde desta quinta. Manifestantes vestidos
de super-heróis estenderam uma faixa nos Arcos da Lapa contra os gastos
com a Copa. Cerca de mil pessoas participaram da manifestação, de
acordo com a PM. Ao menos quatro pessoas ficaram detidas. Às 17h, houve
tumulto perto a área da Fan Fest, em Copacabana, mas terminou sem
detidos ou feridos.(Foto: Daniel Silveira/ G1)
Vândalos tombam carro da polícia em Belo Horizonte
(Foto: Pedro Ângelo/G1)
(Foto: Pedro Ângelo/G1)
Belo Horizonte
Na capital mineira, houve vandalismo e depredação pouco antes do início do jogo. Manifestantes atacaram policiais com pedras, na Praça da Liberdade. Os policiais revidaram com bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e balas de borracha. Agências bancárias e um carro da polícia foram depredados. Um fotógrafo da agência de notícias Reuters ficou ferido na cabeça, mas passa bem. A PM informou que 11 foram detidos e um menor, apreendido.
Na capital mineira, houve vandalismo e depredação pouco antes do início do jogo. Manifestantes atacaram policiais com pedras, na Praça da Liberdade. Os policiais revidaram com bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e balas de borracha. Agências bancárias e um carro da polícia foram depredados. Um fotógrafo da agência de notícias Reuters ficou ferido na cabeça, mas passa bem. A PM informou que 11 foram detidos e um menor, apreendido.
Grupo depredou conteiner em Porto Alegre
(Foto: Itamar Aguiar/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Porto Alegre
Pelo menos 13 manifestantes foram detidos durante o protesto contra a
Copa em Porto Alegre, informou a Brigada MIlitar. Os detidos foram
flagrados com drogas, pedras e coquetéis molotov, segundo a polícia. O
confronto deixou dois policiais feridos e bancos e lojas foram
depredados. A polícia usou granadas de som e luz para dispersar os
manifestantes quando eles se aproximaram da área da Fan Fest.(Foto: Itamar Aguiar/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Pouco mais de 30 pessoas participaram de protesto pacífico em Salvador no mesmo período em que o Brasil jogava contra a Croácia. Eles saíram da Praça Nilton Rique, perto do Shopping Iguatemi, seguiram próximo ao Salvador Shopping, subiram o viaduto em direção ao terminal rodoviário e, por volta das 18h, seguiam em direção à Rótula do Abacaxi. Não houve confrontos.
Um grupo de 200 pessoas protestou na Praia de Iracema, em Fortaleza, contra a Copa. Houve confronto. Manifestantes lançaram pedras e a polícia disparou balas de borracha e bombas de gás. Manifestantes fizeram barricadas nas ruas com lixeiras. Um adolescente foi apreendido.
Manifestantes fizeram uma réplica do monotrilho
(Foto: João Paulo Maia/Globoesporte.com)
Manaus(Foto: João Paulo Maia/Globoesporte.com)
Um grupo de cerca de 40 pessoas mobilizou um ato em frente à Arena da Amazônia – estádio de Manaus para a Copa – para, entre outras reivindicações, questionar as obras de mobilidade urbana para o mundial. Não houve confrontos nem detidos.
G1
Blog rafaelrag/focando a notícia
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