Teve início na terça-feira (29 de outubro) e vai até o dia 04 de novembro, segunda-feira. A exposição está
na Prefeitura de Alagoa Grande a exposição do projeto “Paraíba Grandes
Nomes: A Xilogravura e o Cordel, Apresentando Importantes Personalidades
do Estado”, onde destacamos os ilustres nomes de duas personalidades
alagoagrandense, Jackson do Pandeiro e Margarida Maria Alves.
A exposição é
itinerante e composta por 30 painéis onde são apresentadas as
personalidades através da xilogravura e de versos em formato de cordel. São destacados nomes como Jackson do Pandeiro,
Ariano Suassuna, Sivuca, José Lins do Rego, José Américo, Pedro
Américo, Augusto dos Anjos, João Pedro Teixeira, Félix Araújo, Celso
Furtado, Manoel Camilo dos Santos, Zé da Luz, Antonio Bento, Melo
Leitão, Pinto do Monteiro, Margarida Maria Alves,
Anayde Beiriz, Padre Rolim, Miguel Guilherme, dentre outros paraibanos,
uns lembrados e outros esquecidos, mas no projeto Paraíba Grandes Nomes
são lembrados através do cordel e da xilogravura de Josafá de Orós.
“O
Nordeste é um celeiro de grandes nomes, dos quais, infelizmente, pouco
se fala disto”, disse o coordenador do projeto, Josafá de Orós. “São
intelectuais, políticos, artistas dos mais diversos ramos da criação
humana, nascidos nestas terras ensolaradas que conquistaram com
esforço e bravura um lugar na história e que, fora das nossas
fronteiras, essas figuras são largamente estudadas e aplaudidas”.
“As nossas escolas – que muitas vezes recebem os nomes dessas personalidades - precisam conhecer os
seus heróis de carne e osso e, na pretensão de preencher tal lacuna,
temos escrito plaquetes, muitas vezes já em forma de cordel ressaltando
alguns traços desses personagens. O que estávamos fazendo por nossa
conta e risco tem agora a aquiescência e a sensibilidade do Ministério
da Cultura e do Banco do Nordeste do Brasil, estes se revelando por sua
vez, como entes visionários no âmbito cultura, esboçando interessantes
diretrizes para o nosso desenvolvimento nacional num contexto de
globalização. Suas visões não têm apenas forjado suas próprias políticas
institucionais internas, mas vêm promovendo sobre o mundo empresarial e
sobre as políticas públicas, mudanças estruturais nas formas dessas instituições e empresas lidarem com o saber, notadamente sobre os âmbitos da cultura e da arte”, disse Josafá de Orós.
“Para construir um projeto dessa magnitude e tão necessário à valorização da nossa cultura e ao fortalecimento do nosso povo, nos debruçamos sobre amplo e maravilhoso acervo, para – feito barro nas mãos do oleiro - moldá-lo, sob a forma da poesia popular, e apresentarmos
nomes tão singulares quanto poderosos que o nosso Estado fartamente vem
produzindo ao longo de séculos”. “Com este projeto lançamos apenas uma
ideia e uma provocação”, destaca Josafá, enfatizando que “em algum
momento haverá a Paraíba de dignar-se a desenvolver robusto programa
memorialístico estadual evidenciando as grandes presenças paraibanas
através das suas pontuações originais, dos seus extraordinários feitos,
quando não também de suas presenças graciosas e pitorescas, pelos
elementos simples que nos engrandecem enquanto povo”.
Ele
destaca que “o Ministério da Cultura (através da Lei Rouanet) e o BNB
quando se juntam nesse esforço demonstram que nunca é tarde para salvar a
pátria pela cultura, e, no cumprimento de seus papéis de incentivadores
oferecem dignidade à formação do nosso povo, tão assediado pelo exógeno
e, cada vez mais, carente de alma própria”.
Blogs rafaelrag/Rildo
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