Cerca de cem profissionais da saúde iniciaram ato pacífico às 10 horas.
Profissionais são contra proposta de autorizar contratação de estrangeiros.
Médica participa de protesto da categoria contra a importação de profissionais (Foto: Marília Rastelli / G1)
Cerca de 200 médicos iniciaram uma manifestação na manhã desta
quarta-feira (3) na região central de Campinas contra o plano do governo
federal de autorizar a contratação de médicos estrangeiros para
posições na rede pública em que profissionais brasileiros não se
candidatam. Com cartazes, eles alertam que faltam condições de trabalho e
não médicos. Segundo os manifestantes, eles vão cantar o hino nacional e
depois seguir em passeata até a Prefeitura, na Avenida Anchieta. "Nós
queremos conversar, não queremos fazer greve agora. Não haverá risco
para a população no atendimento", disse o presidente da Sociedade de
Medicina e Cirurgia de Campinas, Clóvis Machado.
A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) está no
local e está monitorando o trânsito. Por volta das 11h os manifestantes
iniciaram uma passeata que começou pela Avenida Francisco Glicério e 30
minutos depois chegou à Prefeitura. A Guarda Municipal ajudou a
interditar o trânsito durante a passeata. Após serem atendidos por
assessores da Secretaria de Saúde, os médicos iniciaram a volta à sede
da Sociedade de Medicina e Cirurgia em uma nova passeata pelas ruas da
cidade. Depois da manifestação em Campinas, o grupo vai para o ato
nacional em São Paulo.
Manifestação
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a paralisação geral no país, nesta quarta-feira (3), é devido a polêmica tentativa do Governo Federal de autorizar a contratação de médicos estrangeiros, sem validação do diploma, para atender na rede pública. Entre as reivindicações, os profissionais pedem a aprovação imediata da PEC 454, que prevê a criação da chamada Carreira de Estado para os médicos, além da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a saúde.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a paralisação geral no país, nesta quarta-feira (3), é devido a polêmica tentativa do Governo Federal de autorizar a contratação de médicos estrangeiros, sem validação do diploma, para atender na rede pública. Entre as reivindicações, os profissionais pedem a aprovação imediata da PEC 454, que prevê a criação da chamada Carreira de Estado para os médicos, além da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a saúde.
A Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR) também participa da
organização da manifestação. Os profissionais residentes protestam a
favor de melhores condições de trabalho e atendimento no Sistema Único
de Saúde (SUS), além do aumento no piso salarial.
Blog rafaelrag com G1, 3 de julho de 2013.
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