As reivindicações incluem reajuste salarial, piso de três salários
mínimos e step de 5%; racionalização de cargos; mudança na lei de
carreira, entre outras
Os servidores das universidades federais da Paraíba e de Campina Grande
(UFPB e UFCG), com orientação de suas entidades de classe, SINTESPB e
FASUBRA, paralisaram suas atividades, nesta segunda-feira (11), por
tempo indeterminado, em protesto à falta de disposição do Governo
Federal em não apresentar propostas que atendam às principais
reivindicações da categoria em todo o país.
A primeira atividade de greve foi a realização de uma assembleia geral,
nesta segunda-feira (11), na sede do SINTESPB, que teve como objetivo
principal a organização do movimento, com a escolha do Comando local
de Greve, aprovação do fundo de greve e definição do calendário de
atividades de mobilização.
O calendário de ações a serem desenvolvidas pelos grevistas prevê
fechamento dos portões, com exceção do portão da Reitoria, realização de
assembleias semanais e atividades de rua, iniciando nesta terça-feira,
(12), com a participação na caminhada de protesto dos médicos federais,
promovida por suas entidades de classe, a exemplo do Sindicato dos
Médicos, Conselho Regional de Medicina e SINTESPB. Outra atividade é um
ato público no Hospital Universitário Lauro Wanderley, a partir das 8h,
desta quarta-feira (13), além de atividades culturais no auditório do
Sindicato.
A programação elaborada para esta semana prevê também a solenidade de
posse da nova diretoria eleita do SINTESPB, que acontecerá nesta
sexta-feira (15), na sede social, localizada na Praia da Penha, a partir
das 10h, encerrando-se com o São João da Greve.
A assembleia dos servidores técnico-administrativos da UFPB deliberou
ainda pela luta de uma pauta específica a ser reivindicada junto à
Reitoria da UFPB a exemplo da realização de exames periódicos, abertura
de novos convênios para os Planos de Saúde, realização imediata de
concurso público, regulamentação do horário corrido nos setores não
respaldados na resolução e melhores condições de trabalho na UFPB.
No eixo das reivindicações dos técnico-administrativos das
universidades brasileiras estão: reajuste salarial, piso de três
salários mínimos e step de 5%; racionalização de cargos;
reposicionamento de aposentados; mudança na lei de carreira; isonomia
salarial e de benefícios entre os três poderes, entre outras.
No eixo geral, consta a luta contra a EBSERH; contra a terceirização;
implantação da jornada ininterrupta de trabalho de 30h; contra a MP
568/12, nos artigos que atingem a redução salarial dos médicos; em
defesa da negociação coletiva; data base e definição da política
salarial.
Fonte:
Agência de Notícias da UFPB - Ascom do SINTESPB
Blog rafaelrag
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