sexta-feira, 15 de junho de 2018

Governo volta atrás e decidi continuar com o Programa de Bolsas de Estudos Indídena e Quilombola

Professores Rafael Rodrigues e Damásio Fernandes com os estudantes da UFCG, campus Campina Grande o quilombola Isaiás do curso de ciência da computação e Vinícius do curso de Engenharia Civil. 

Eu já estava me preparando para participar do movimento que aconteceria na próxima segunda-feira, 18, em Brasília, para reivindicar do governo federal a manutenção deste programa de bolsas de estudos, registrado em nossa entrevista como pré-candidato federal pelo PHS no Jornal da 87, nesta sexta-feira, 15, `às 7h, na rádio Caminhando na Luz de Cuité, Afirma o professor Rafael Rodrigues.

O Ministério da Educação (MEC) autorizou 2,5 mil bolsas para estudantes do ensino superior indígenas e quilombolas, para o segundo semestre deste ano. As inscrições deverão ser feitas pelo site do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), a partir de segunda-feira (18) até o dia 31 de agosto. 

De acordo com o MEC, as instituições federais de ensino superior farão a análise da documentação comprobatória de elegibilidade dos estudantes ao programa e a aprovação dos cadastros no sistema de gestão entre os dias 18 de junho e 28 de setembro.
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Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), 2,5 mil estudantes indígenas e quilombolas estão sem a bolsa permanência desde o início do ano. 

A bolsa permanência é de R$ 900. Trata-se de um auxílio financeiro que tem por finalidade reduzir as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para a permanência e a diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Neste ano, de acordo com o MEC, o programa está atendendo aproximadamente 10 mil indígenas e quilombolas. Estão garantidos R$ 150 milhões em 2018. Os recursos são pagos diretamente aos alunos por meio de um cartão de benefício.

Blog rafaelrag

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