Fagner, Moraes Moreira, Zé Ramalho... já pesquisei nos compêndios das "ciências ocultas" e, não tenho dúvidas: o nome da banda Chiclete com Banana, foi surrupiado de Jackson, cantando Gordurinha e Almira Castilho.
O cara ganhou o mundo, notoriedade, foi abraçado por gente importante, gente tão culta quanto ele e mais por cidadão do povo. Alagoa Grande-PB, para trás, ficou.
Ficaram também no passado as festas no Clube 31 de Alagoa Grande, em noites embaladas por bandas famosas de então. Freqüentadas por pessoas ilustres, inclusive do canavial, dos engenhos, da usina, do gado leiteiro, do agave, do algodão... - E Jackson?
Entrada cara, coisa pra poucos. A gente, adolescente, despontando para a mocidade, querendo cheirar no cangote do broto, procurava um jeito de adentrar ao salão lotado de casais, coladinhos, que não passava ninguém em noites de puro frenesi.
Do lado de lá, por cima do sangradouro, o caixa ao lado, o bar com tonel de 200 litros, cervejas submersas em talhas miúdas misturadas ao gelo triturado a martelas. Tudo na parte que Camará derrubou. Então bateu uma saudade "infili" daqueles tempos... mas, confesso a minha falta, em meio a essa prosa: não lembro de alguma participação do propalado interprete, compositor que deu nome a banda que tanto gosto - Chiclete Com Banana. Então, o pensamento vagueia... Será mesmo que Jackson subiu ao palco do Clube 31?
Nos fins dos bons carnavais do 31, até nós - Línguas Ferinas - nos tornamos famosos que nem um relampejar: no palco, subimos, tocamos pra um salão lotado... taí a foto! Parecia o prenúncio do fim de quase tudo na cidade... Eu, no salão a pular, a fotografar. Foi a nossa única apresentação! Foi, certamente, o último carnaval do Clube 31.
Torno a me perguntar: Por onde andava a máquina fotográfica de papai? Teria, Jackson, saído também em debandada de Alagoa Grande?
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