Evento foi realizado na terça, dia 3, às 19h, no Campus de Campina Grande
Ontem, terça-feira, dia 3 de setembro, o Centro de Humanidades (CH) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) promoveu a Aula Inaugural do semestre 2019.2 com palestra da pedagoga, ex-ministra do governo Dilma e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nilma Lino Gomes. O evento foi aberto à comunidade acadêmica e foi realizado no Auditório do Centro de Extensão José Farias da Nóbrega, campus sede, às 19h.
Com o tema “Quando o movimento negro reeduca a sociedade e a universidade”, a palestra da professora abordou a pauta antirracista no ambiente educacional brasileiro.
Uma aula que valeu por muitas aulas juntas.
Durante o lançamento do livro, momento antes da palestra, o professor Rafael Rodrigues falou parabenizou a professora Dra. Nilma, pela sua luta na concretização da bolsa de estudos Indígena e quilombola. Ele registrou que Cida, ex-presidente da associação quilombola Caiana dos Crioulos já dançou para os ex-presidentes Dilma e Lula, para o ex-governador Ricardo Coutinho, para o atual governador da Paraíba João Azevêdo, mas nenhum se preocupou ainda em fazer um trabalho de divulgação e incentivo aos jovens candidatos a estas bolsas universitárias. Ela respondeu em poucas palavras. É preciso trabalhar também mais a prática da democracia na universidade.
Reitor Vicemário e a professora e psicóloga Fernanda fizeram a apresentação da palestrante convidada professora Dr. Nilma.
Palestrante
Militante do movimento negro há mais de três décadas, Nilma acumula em seu currículo títulos de destaque na área. Foi presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), entre os anos de 2004 e 2006, e a primeira mulher negra do País a comandar uma universidade pública federal - a Universidade Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), de 2013 a 2014.
Pedagoga, mestre em Educação, doutora em Antropologia Social, pós-doutora em Sociologia e escritora, foi ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em 2015, e do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos no ano seguinte. Atualmente é docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisadora das áreas de educação e diversidade étnico-racial, com ênfase na atuação do movimento negro brasileiro.
Blog rafaelrag
Nenhum comentário:
Postar um comentário