Adendo. A quilombola Caiana dos Crioulos Maria Vitória, aprovada para o curso de Engenharia Biotecnologia e Bioprocessos, na UFCG, campus Cuité, período 2018.1, contribuindo para incentivar outros conterrâneos para estudar em cursos universitários.
Datam de 2002 as primeiras iniciativas para reduzir a desigualdade de acesso ao ensino superior no país, com a instituição das cotas. Mas será que elas foram suficientes?
Um estudo inédito da consultoria IDados aponta que, apesar da presença de jovens negros, pardos e indígenas nas universidades ter crescido substancialmente em 25 anos, a taxa líquida de alunos brancos aumentou em uma velocidade ainda maior.
Nesse período, o número de matrículas de alunos brancos nas universidades cresceu 20%, passando de 7,3% em 1992 para 26,9% em 2017. Já entre "minorias", o aumento foi menor do que 15%, passando de 1,5% em 1992 para 14% em 2017.
Assim, a pesquisa conclui que, em termos percentuais, a diferença de quantidade entre esses grupos no ensino superior aumentou. Foi de 5,8% para 12,9% em duas décadas.
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